A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2017, elaborou compromissos conjuntos, com o objetivo de atender à necessidade de ações globais que fortaleçam a reabilitação nos sistemas de saúde, pois, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 80% das pessoas com alguma deficiência moram nos países em desenvolvimento ou emergentes, como o Brasil [1]. Estimativas da OMS sugerem que 1,3 bilhão de pessoas – ou 16% da população global – sofram de uma deficiência significativa hoje. Esse número está crescendo devido ao aumento das doenças não transmissíveis e à ascendente longevidade das pessoas. Pessoas com deficiência (PcD) são um grupo diversificado e fatores como sexo, idade, identidade de gênero, orientação sexual, religião, raça, etnia e sua situação econômica afetam suas experiências na vida e suas necessidades de saúde. As PcD morrem mais cedo, têm uma saúde pior e experimentam mais limitações no desempenho funcional, sensorial e mental das atividades cotidianas e inclusão social do que outras [2]...