“…Contudo outra pesquisa realizada por Alves e Malafaia ( 2014), em uma instituição de nível superior no estado de Goiás os participantes em sua maioria eram do sexo masculino (52,4%). Considerando o total de questionários avaliados, 91% dos participantes afirmaram já ter recorrido à automedicação e 9% negaram tal utilização (gráfico 1), resultado semelhante foi encontrado por Lopes et al (2014) em um estudo no qual 91,4% dos universitários também afirmaram ingerir medicamentos por conta própria, além disso, o estudo abordou cursos de outras áreas incluindo a saúde, como humanas e exatas e na análise dos resultados é notório que a discrepância entre eles não se mostrou muito grande, ou seja não somente aqueles que possuem mais conhecimento sobre a Havendo predomínio ainda maior em dados observados em outra pesquisa entre acadêmicos da saúde, no qual se obteve uma prevalência de 80,3% do grupo feminino (DOMINGUES et al, 2017).E a razão para tal preponderância é que as mulheres sofrem mais com dores de cabeça, dores musculares e condições dolorosas, dessa forma fazem uso recorrente de analgésicos e relaxantes musculares medicamentos comumente encontrados em drogarias de fácil acesso e que fazem parte dos principais fármacos utilizados na automedicação (tabela 3 ), além disso este fator pode ser explicado devido a constante exposição que as mesmas apresentam ao processo de medicalização em grande parte de suas vidas e pela maior procura de cuidados médicos e assistência (AQUINO; BARROS; SILVA, 2010).…”