A automedicação caracteriza-se por ser uma prática na qual se procura de alívio rápido de sintomas, contudo, quando realizada de forma inadequada, pode mascarar graves doenças e provocar intoxicação e morte. Este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência da prática da automedicação e o perfil de consumo de medicamentos entre acadêmicos dos cursos da área de saúde de uma Faculdade Particular na Cidade de Curitiba. Trata-se de um estudo transversal, cujos dados foram coletados de acadêmicos dos cursos de graduação em Enfermagem, Odontologia, curso de Tecnologia em Segurança do Trabalho, e cursos Técnicos em Saúde Bucal e Prótese Dentária, por meio da aplicação de um questionário. Os dados foram analisados com o uso do SPSS 19 para Windows. Dos 76 acadêmicos avaliados, houve predomínio do sexo feminino (80,3 %), sendo que dentre essas 55,7% relataram o uso de medicamentos. A classe dos analgésicos foi a mais relatada (56,5%). A principal causa de automedicação foi o reconhecimento que o sintoma apresentado não era motivo para a procura médica. Observa-se a necessidade de abordar nos cursos de graduação os riscos da prática de automedicação sem acompanhamento de um profissional de saúde objetivando a promoção do uso racional de medicamentos.
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