OBJETIVO:avaliar se existe correlação entre a capacidade vital lenta e o tempo máximo de fonação, mais especificamente pela técnica de contagem numérica e se é possível a partir do tempo máximo de fonação estimar a capacidade vital lenta em indivíduos hospitalizados.MÉTODOS:trata-se de um estudo do tipo transversal, crossover e a escolha das técnicas (espirometria e técnica de contagem numérica) foram realizadas de forma randomizada (sorteio simples). A capacidade vital lenta foi mensurada por meio da espirometria e o tempo máximo de fonação foi avaliado a partir da técnica de contagem numérica.RESULTADOS:participaram da pesquisa 221 pacientes hospitalizados. Foi verificada uma correlação positiva entre a capacidade vital lenta e o tempo máximo de fonação avaliados de forma absoluta (r = 0,75; p < 0,001) e relativa (r = 0,76; p < 0,001). A partir da regressão linear simples dos dados, foram verificados equações das retas analisadas de forma absoluta, Capacidade vital lenta = 55 Técnica de contagem numérica + 735 (r2= 0,56; p < 0,0001) e relativa, Capacidade vital lenta = 0,84 Técnica de contagem numérica + 14 (r2= 0,57; p < 0,0001).CONCLUSÕES:os resultados obtidos nesta pesquisa mostraram uma boa correlação entre as técnicas avaliadas, sendo possível estimar a capacidade vital lenta a partir da técnica de contagem numérica em indivíduos hospitalizados.