“…Nos resultados demonstrados na presente pesquisa, observa-se que o perfil epidemiológico não diverge dos dados descritos na literatura mundial e nacional (5,6,10,11,12,14) . Em um estudo com 673 candidatos que procuraram o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre, foi observada, na pré-triagem sorológica para hepatite B (anti-HBc total), uma associação entre as variáveis sexo, faixa etária e escolaridade, tendo sido verificada maior reatividade ao anti-HBc total em 54,8% dos homens com faixa etária mais avançada e menor grau de escolaridade (8) . A maior prevalência de marcadores sorológicos nos sujeitos amostrais do sexo masculino indica que estes podem estar mais expostos ao vírus da hepatite B, provavelmente devido ao comportamento sexual, ou simplesmente representa um viés amostral, em virtude de a maioria ser oriunda de hemocentros após teste positivo na triagem sorológica para doação sanguínea, o que pode explicar a predominância do sexo masculino, visto que os doadores são constituídos por mais homens do que mulheres.…”