Algumas espécies microbianas produzem biossurfactantes e estes apresentam vantagens quando comparados com os surfactantes químicos principalmente por serem atóxicos e biodegradáveis. Por ser produto oriundo do metabolismo microbiano, a produção de biossurfactante está relacionada à fatores que influenciam o crescimento microbiano, dentre eles estão as fontes de carbono e nitrogênio, bem como as formas de condução do processo fermentativo. Utilizando a bactéria Bacillus subtilis, o objetivo deste trabalho foi verificar a produção de biossurfactante em meios de cultura com quantidades variáveis de nutrientes e determinar o índice emulsificante de hidrocarbonetos (Hexano e Tetracloreto de Carbono). Com base nos resultados experimentais, as condições ideais para uma alta porcentagem de emulsificação de hexano, foram evidenciadas no experimento 06, constituído pelo meio base com 2,0% de óleo de soja, 2,0 % de óleo de milho, 20,0 % glicerol, 1,0 % glicose, 0,1 % de sulfato de amônio, 2,0 % de extrato de levedura, com um índice de emulsão de 23,30%. Analisando-se os resultados obtidos através do índice emulsificante do tetracloreto de carbono as melhores evidencias foram vistas no experimento 03, utilizando meio base mais 0,2 % de óleo de soja, 20,0 % de óleo de milho, 2,0 % glicerol, 1,0 % glicose, 1,0 % de sulfato de amônio, 2,0 % de extrato de levedura, obtendo-se uma emulsão de 62,20%, ambos incubados em mesa agitado a 200 rpm e com controle de temperatura a 30º C por 144 horas. Sendo assim, os resultados apresentados nos mostram que a bactéria Bacillus subtilis demonstrou potencial para a produção de biossurfactante.