Devido à sua alta perecibilidade da jabuticaba (Plinia cauliflora), técnicas de pós-colheita são essenciais para prolongar sua vida útil e reduzir perdas durante o armazenamento. O objetivo do estudo foi avaliar diferentes concentrações de cloreto de cálcio na conservação pós-colheita de jabuticabas. Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado com 5 repetições com 5 frutos cada (fatorial 5x7, 5 concentrações x 7 dias de análise): controle com água destilada (T1); 0,5% (p/v) de CaCl2 (T2); 1,0% (p/v) de CaCl2 (T3); 2,0% (p/v) de CaCl2 (T4); e 4,0% (p/v) de CaCl2 (T5). Todos os tratamentos foram imersos em solução correspondente (cloreto de cálcio ou água destilada) por 10 minutos a 25ºC e, depois, armazenados a 10 °C com umidade relativa de 60 % Foi observado que a perda de massa apresentou comportamento linear, atingindo 6,99 % ao final do experimento. A firmeza das jabuticabas diminuiu com o tempo de armazenamento (7,65 a 2,75 N), onde o tratamento controle (3,63 a 2,89) apresentou o maior valor de croma. Em relação aos dias de análise, o Hue mostrou um comportamento linear de redução até o fim do experimento. As concentrações de 2,0% e 4,0% de cloreto de cálcio foram as mais eficazes em retardar a perda de vitamina C e manter os sólidos solúveis, indicando uma melhor preservação da qualidade nutricional e sensorial das frutas. Portanto, o cloreto de cálcio se apresenta como uma alternativa promissora para a conservação pós-colheita de jabuticabas, contribuindo para minimizar perdas e melhorar a qualidade do produto final.