“…(GONÇALVES e BODE, 2011) A crise energética dos anos 1970 chamou a atenção do mundo para a tipologia do edifício alto selado, que é um grande consumidor de energia, surgindo como solução, nos anos 1980, os edifícios chamados inteligentes, cuja eficiência dos sistemas prediais e a redução do consumo energético concentrou a atenção dos projetistas e engenheiros (ANDRADE, 2000). Umakoshi (2014) aponta que, entretanto, a eficiência dos sistemas prediais, ainda que tenha reduzido o consumo energético, não chegou a otimizar as estratégias passivas de ventilação e iluminação natural. Em decorrência disso, a arquitetura, mesmo com o aprimoramento das tecnologias, continuou, na grande maioria dos casos, sendo a mesma, revelando-se ser comum o projeto e a construção de edifícios de plantas profundas, de pé-direito baixo, de fachadas de vidro e climatizados artificialmente em, praticamente, 100% do tempo de operação.…”