Avaliação De Fatores De Risco Para Complicações No Perioperatório Relacionadas À Segurança Do Paciente

Abstract

Objetivo: avaliar fatores de risco para complicações perioperatórias relacionadas à segurança dopaciente, mediante uso de um instrumento de avaliação.Método: estudo transversal com abordagem exploratória realizado em um hospital no estado doCeará, de março a abril de 2017.Resultados: destaca-se a não aplicação das escalas de Glasgow e Aldrete-Kroulik e a ausência deidentificação do paciente. Em mais de 69% da amostra não se obteve o termo de consentimento pararealização da cirurgia e o anestesiologista não se manteve presente na realização do procedimentocirúrgico. Houve significância na relação entre a verificação das queixas no pré-operatório e ascirurgias eletivas e de urgência (p<0,001).Conclusão: diversos riscos podem ocasionar complicações no perioperatório, estes são evitáveisse os profissionais seguirem as recomendações de segurança do paciente orientadas pelaOrganização Mundial de Saúde, aliada à adoção de protocolos e checklists. Esse estudo demostraquais resultados podem ser obtidos ao se adotar tais procedimentos.

Estratégias Para a Promoção Da Cirurgia Segura: Uma Revisão De Literatura

“…Uma outra estratégia, visando a promoção da segurança do paciente foi a criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), implementado pela portaria 529 de 2013 (Brasil, 2013) que traz em suas metas, através do protocolo de cirurgia segura, o reforço da necessidade da identificação do paciente, local da cirurgia, procedimento a ser realizado e consentimento do mesmo antes da indução anestésica (Ponte et al, 2019).…”

Papel Do Enfermeiro Na Garantia Da Segurança Do Paciente Cirúrgico

“…De todos os pacientes que estão hospitalizados, 4 a 16% sofrem algum tipo de efeito adverso, e um pouco mais da metade desses pacientes estão sobre cuidados cirúrgicos, as hemorragias bem como as infecções não relacionadas ao sítio cirúrgico são de eventos de maior relevância, já as infecções de sítio cirúrgico (ISC) e as deiscências se apresentam como alta na mortalidade. Dessa maneira observa-se que as complicações ligadas à o período perioperatório são agravos para saúde do 10 paciente cirúrgico, tendo como fatores para essas complicações o prognóstico clinico presente, anestesia que está sendo utilizada, estágio de agravo do paciente, Procedimentos que são invasivos, preparação da equipe para assistência ao paciente e demais medicações administradas (Ponte et al, 2019).…”

“…Com a alta taxa de eventos adversos e complicações, o período perioperatório evidencia uma grande necessidade na avaliação e controle nos centros cirúrgicos, pois o paciente se torna vulnerável no ambiente em que se encontra. Dessa forma os 11 profissionais devem conhecer os fatores de risco que fomenta as complicações nos procedimentos cirúrgicos, com o objetivo de garantir praticas mais seguras (Ponte et al, 2019).…”

Rastreamento de complicações em cirurgias realizadas por vídeo

“…Após aceite em participar do estudo, foi explicitado a (ao) paciente e/ou familiar/responsável antes das cirurgias, do processo de acompanhamento (rastreamento das complicações), sua importância na segurança e qualificação da assistência, destacando-se o passo-a-passo da coleta de dados. Por tratar-se de um estudo longitudinal com cortes transversais, a coleta ocorreu de forma telefônica, visto que foram avaliados os sinais e sintomas/complicações 30 dias de pós-operatório e 90 dias para aqueles que tiveram utilização de próteses (PONTE et al 2019).…”