A Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde tem provocado mudanças no cenário nacional com impactos também na rede de atendimento de urgência e emergência. Objetivou-se identificar os desafios da humanização dentro de Unidades de Pronto Atendimento na visão dos gestores. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, realizado por meio de entrevista semiestruturada e registro em gravador de voz, com 18 gestores médicos e enfermeiros. Para análise sistemática dos dados utilizou-se a proposta operativa para análise de dados qualitativos. Emergindo as seguintes categorias: a Política Nacional de Humanização nas Unidades de Pronto Atendimento na visão dos gestores; fatores influentes que interferem no processo de humanização; e ações dos gestores na promoção da humanização nas Unidades de Pronto Atendimento. Constatou-se que a política nacional de humanização do SUS não está clara para todos os gestores, os quais indicam como fatores prejudiciais para humanização a elevada demanda de usuários, os fatores pessoais dos profissionais e dos usuários e as condições de serviço ofertadas. Manter-se presente nos serviços de saúde e desenvolver atividades de capacitação e orientação são atitudes positivas na visão dos gestores para o desenvolvimento da humanização.
O foco do artigo é a produção da imagem corporal de crianças entre seise doze anos, frequentadoras de salões de beleza em Brasília. Entende-se que ascrianças são agentes e intérpretes sutis de seus contextos culturais; serão priorizadas as narrativas de meninas/os, pertencentes a diferentes realidades socioeconômicas, sobre os processos de construção de sua beleza. Trata-se de um trabalho etnográfico, com perspectiva socioantropológica da infância, calcado nos estudos de gênero. Apresentam-se resultados do trabalho de campo, cujo eixo foram as experiências relacionadas ao convívio das crianças com os serviços oferecidos por salões. Discutirei como as categorias corpo e beleza – operadas nesses estabelecimentos – são manejadas pelas crianças, reverberando nos processos de produção de suas autoimagens. O artigo destaca os posicionamentos e as negociações de crianças frente às presenças incisivas, em seus cotidianos, do mercado da beleza e da valorização social de um restrito padrão estético.
Objetivo: avaliar a eficácia do ultrassom de baixa frequência associado ao gel de óleos de copaíba e melaleuca na cicatrização de lesões de pele. Método: estudo quase-experimental com pré e pós-testes em grupo único, realizado em hospital público no Ceará, Brasil, no período de março a setembro de 2017, com 14 participantes que receberam 10 sessões de tratamento. Resultados: houve redução média de mais de 20 cm2 da 1ª para 5ª aplicação. A redução no tamanho inicial para a 10ª sessão foi superior a 50%. Houve significância estatística (p=0,0043) entre a avaliação inicial e a 10ª avaliação da terapia, com redução média de 37 cm2. Houve redução na intensidade da dor relatada pelos participantes e 62,5% estavam livres da dor após aplicação da terapia. Conclusão: o uso do gel com óleo de copaíba e melaleuca aponta para uma alternativa de cobertura associada a bioestimuladores como o ultrassom. A composição do óleo em gel auxiliou na aplicação e na redução de maceração do bordo das feridas bem como o controle do exsudato da lesão.
Este artigo nasce de uma pesquisa de doutorado cujo foco recai sobre a produção da imagem corporal de crianças na faixa etária entre 6 e 12 anos, pertencentes a diferentes realidades sociais e econômicas, frequentadoras de salões de beleza no Distrito Federal. Trata-se de uma etnografia, com abordagem antropológica da infância, a partir de uma perspectiva interseccional com marcadores sociais de diferença, tais como classe e raça. Apresentam-se dados que revelam a recorrência de crianças frequentadoras de salões assistindo a vídeos veiculados no YouTube protagonizados por outras crianças, as quais produzem o embelezamento de suas imagens corporais (maquiagem, cortes de cabelo, adornos). A partir da análise dos diálogos das crianças espectadoras desses vídeos, buscar-se-á refletir sobre como tais conteúdos audiovisuais reverberam nos processos de produção de suas autoimagens e subjetividades. O artigo convida a pensar como as crianças protagonistas e espectadoras dos vídeos estão, a todo instante, negociando com um mercado estético e cosmético a cada dia mais globalizado e sendo atravessadas por ele.
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