A Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde tem provocado mudanças no cenário nacional com impactos também na rede de atendimento de urgência e emergência. Objetivou-se identificar os desafios da humanização dentro de Unidades de Pronto Atendimento na visão dos gestores. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, realizado por meio de entrevista semiestruturada e registro em gravador de voz, com 18 gestores médicos e enfermeiros. Para análise sistemática dos dados utilizou-se a proposta operativa para análise de dados qualitativos. Emergindo as seguintes categorias: a Política Nacional de Humanização nas Unidades de Pronto Atendimento na visão dos gestores; fatores influentes que interferem no processo de humanização; e ações dos gestores na promoção da humanização nas Unidades de Pronto Atendimento. Constatou-se que a política nacional de humanização do SUS não está clara para todos os gestores, os quais indicam como fatores prejudiciais para humanização a elevada demanda de usuários, os fatores pessoais dos profissionais e dos usuários e as condições de serviço ofertadas. Manter-se presente nos serviços de saúde e desenvolver atividades de capacitação e orientação são atitudes positivas na visão dos gestores para o desenvolvimento da humanização.
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