Os cuidados paliativos são utilizados em pacientes que enfrentam doenças que não possuem cura e comprometam a sua sobrevida. No instante que a doença é descoberta em um paciente infantil, o enfermeiro deve oferecer todo o acompanhamento, suporte psicossocial e espiritual para a criança e seus familiares, com a finalidade de oferecer melhores condições de vida durante todo o percurso do tratamento até processo de partida, que pode levar anos. O objetivo deste estudo foi analisar a prática clínica de enfermagem nos cuidados paliativos realizados em pacientes infantojuvenis. Este estudo é uma pesquisa descritiva, com busca de artigos realizada em bibliotecas digitais. Foi possível constatar neste estudo que os cuidados paliativos evoluíram muito ao longo dos séculos e tornaram-se uma prática profissional, executada não somente pela equipe de enfermagem, mas por toda a equipe multidisciplinar. No século passado os pacientes eram isolados em um leito terminal e esperavam pela morte, sem alívio nenhum de sinais e sintomas. O cenário atual é diferente e exige do profissional uma assistência que leve em conta a dor, possíveis complicações físicas, psicossociais e espirituais do paciente e familiares. O enfermeiro, juntamente com a equipe multidisciplinar, deve apoiar e oferecer suporte emocional, psicológico, espiritual e alívio da dor. Por fim, destaca-se que todo profissional que atua com paciente em fase final de vida deve entender que fez o máximo para suavizar o dor do enfermo e sua família.