O uso de plantas medicinais tem demonstrado benefícios aos pacientes com Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2), incluindo a redução do estresse oxidativo, situação comum neste grupo. Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi determinar os parametros físico-quimicos e potencial antioxidante de duas plantas medicinais com alegações antidiabéticas da Amazônia. Foram estudadas a Syzygium cumini e Myrcia sphaerocarpa, conhecidas popularmente como Jambolão e Pedra Hume caá, respectivamente. Para este fim, foram coletadas 7 amostras de Syzygium cumini e Myrcia sphaerocarpa em casas de ervas medicinais do município de Belém-PA, as quais foram submetidas a análises de pH, ºBrix, acidez, densidade, umidade, cinzas, ácido ascórbico, flavonoides, antocianinas e atividade antioxidante. Os resultados físico-químicos e de compostos antioxidantes foram apresentados através da média, desvio padrão, mínimo e máximo. Quanto aos valores encontrados, para o pH foi de 5,12 e 5,8; ºBrix 0,21 e 0,1; acidez 0,45ml NaOH/ml e 0,27ml; densidade 1,0 mg/L e 1,0 mg/L; umidade 0,72% 0,78%; cinzas 5,38% e 6,04%; 0,88% e 0,99% de ácido ascórbico; flavonoides 8,43mg/100g e 9,07mg/100g; antocianinas 6,19mg/100g e 4,87mg/100g para Syzygium cumini e Myrcia sphaerocarpa respectivamente. A atividade antioxidante foi de 0,25 para Jambolão e 0,28 para Pedra Ume Caa. Conclui-se que o Jambolão possui valores superiores nas análises de acidez titulável e antocianinas e inferiores em termos dos demais parâmetros físico-químicos e compostos com atividade antioxidantes quando comparado a Pedra Ume Caa.