The evolution of antiretroviral therapy having improved the life expectancy of people infected with human immunodeficiency virus (HIV). On the other hand, the collaterals drugs effects have increased the development of metabolic syndrome (MS) and the cardiovascular disease risk (CDR), enhance the mortality in that population. Therefore, the aim of this study was to analyze MS and CDR in people living with HIV (PLHIV), as well as their relationship with the clinical and sociodemographic profile. The study evaluated 52 medical records of patients newly diagnosed with HIV infection. Sociodemographic, clinical information and data for the evaluation of the MS and CDR information were collected. In the results the prevalence of male patients (69.2%), single (67.3%), with employment link (73.1%) was observed. Regarding clinical variables, patients who had not started antiretroviral therapy prevailed (84.6%), with CD4+ T lymphocytes >200 cells/mm³ (67.3%), with detectable viral load (82.7%), in addition to 38.5% already having Aids. Low CDR was more frequent (92.3%), as well as 11.5% had MS, having a positive relationship with high abdominal circumference (p=0.001). Furthermore, low HDL-c low was recognized as the most changed factor (42.4%) and patients with up to a factor for MS evaluation predominated (63.5%). The data allow us to conclude that the PLHIV evaluated in the present study have a low CDR and considerable presence of MS, however, an association between MS and abdominal obesity was observed, with low HDL-c values being the main altered factor among the patients.
Keywords: Acquired Immunodeficiency Syndrome. Heart Disease Risk Factors. Dyslipidemias. HDL Colesterol. Abdominal Obesity.
ResumoA evolução dos antirretrovirais tem melhorado a expectativa de vida das pessoas infectadas pelo human immunodeficiency virus (HIV). Por outro lado, os efeitos colaterais dos medicamentos têm elevado o surgimento da síndrome metabólica (SM) e o risco cardiovascular (RCV), aumentando a mortalidade nessa população. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a SM e o RCV em pessoas vivendo com HIV (PVHIV), bem como, sua relação com o perfil clínico e sociodemográfico. O estudo avaliou 52 prontuários de pacientes recém diagnosticados pelo HIV. Foram coletadas informações sociodemográficas, clínicas e dados para a avaliação da SM e do RCV. Nos resultados foi observado um predomínio de pacientes do sexo masculino (69,2%), solteiros (67,3%) e com vínculo empregatício (73,1%). Sobre as variáveis clínicas, prevaleceram pacientes que não iniciaram o uso de terapia antirretroviral (84,6%), com linfócitos T CD4+ >200 células/mm³ (67,3%), com carga viral detectável (82,7%), além de 38,5% já estarem com Aids. Teve-se com maior frequência o RCV baixo (92,3%), bem como 11,5% apresentaram SM, tendo uma relação positiva com a circunferência abdominal elevada (p=0,001). Ademais, identifica-se que o HDL-c baixo foi o fator mais alterado (42,4%) e predominaram pacientes com até um fator para a avaliação da SM (63,5%). Os dados permitem concluir que as PVHIV avaliadas no presente estudo possuem um baixo RCV e considerável presença de SM, no entanto, foi observada associação entre a SM com a obesidade abdominal, sendo os baixos valores de HDL-c o principal fator alterado entre os pacientes.
Palavras-chave: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Fatores de Risco de Doenças Cardíacas. Dislipidemias. Colesterol HDL. Obesidade Abdominal.