Avaliação do perfil epidemiológico de pacientes com doença reumatológica em um centro de especialidades de Marabá, Pará, Brasil

Abstract

Objetivo: Caracterizar pacientes acometidos por doença reumática em um centro de especialidades do interior amazônico. Metodologia:Estudo retrospectivo transversal, observacional, com abordagem quantitativa de uma amostra de 182 prontuários de indivíduos em acompanhamento no serviço de reumatologia no período entre 31 de dezembro de 2019 a 01 de janeiro de 2020 em um centro de especialidades localizado no município de Marabá, Pará, Brasil. Resultados: Observou-se que houve uma predominância de pacientes do sexo feminino (92,31%), com idade entre 61 a 70 anos (37,36%). O principal diagnóstico encontrado foi fibromialgia seguido de artrite reumatoide. As principais comorbidades encontradas foram HAS e DM e o principal medicamento utilizado foi a pregabalina, em concordância com o principal diagnóstico. Do contrário de inúmeros estudos acerca do perfil de pacientes reumatológicos, todos os pacientes apresentaram tempo de tratamento inferior a 5 anos. Conclusão:Através dos resultados, pode-se constatar que o município de Marabá acompanha as estatísticas nacionais no âmbito da epidemiologia das doenças reumatológicas. Com isso, o entendimento desse perfil pode proporcionar melhorias a médio e longo prazo no acompanhamento dos pacientes da área da reumatologia, possibilitando uma integralidade do cuidado.

Associação Entre Marcadores De Estresse Oxidativo E Variáveis Clínicas E Bioquímicas De Pacientes Com Dor Crônica

“…Foi observado uma predominância do sexo feminino (70,55%, n=12), como no estudo realizado por Quirino et al (2021) em 182 prontuários de pacientes em acompanhamento no serviço de reumatologia, no município de Marabá-PA, apontaram uma predominância de pacientes do sexo feminino (92,31%), com idade entre 61 a 70 anos (37,36%). O sexo que se destacou foi o feminino, para o qual podese inferir acerca da influência da menopausa no surgimento mais precoce das doenças reumatológicas em mulheres, a partir de 40 anos, cujo fator hormonal está diretamente interligado, uma vez que o estrógeno parece conferir fator protetor contra algumas doenças autoimunes e osteoarticulares, conforme destacado também por Rodrigues et al (2019).…”

“…As principais comorbidades encontradas associadas foram HAS e DM, e os principais medicamentos utilizados foram a pregabalina e a duloxetina, em concordância com o principal diagnóstico. Importante destacar que a HAS e a DM são as doenças mais prevalentes entre os brasileiros, da mesma forma em que é um fator de risco para processos inflamatórios, uma vez que os pacientes diabéticos apresentam maiores níveis de concentração plasmática de citocinas pró-inflamatórias, como a IL-6, IL-17 e TNF-α, que podem potencializar quadros de inflamação (Quirino et al, 2021).…”