“…A entrada no ensino superior confronta o estudante com muitos desafios de caráter pessoal, desenvolvimental, social, académico e institucional que implicam alterações no seu padrão de comportamento, mais concretamente no que se refere à prática de atividade física, que assume um importante papel na vida das pessoas, quer no que respeita à aquisição e à manutenção da saúde, quer em relação à melhoria da condição física. Com o aumento da atividade física pode prevenir-se a obesidade e as doenças associadas e, ao nível psicológico, a redução dos níveis de depressão, melhoria da autoestima, controlo do stresse e da ansiedade, melhor interação com outras pessoas, fatores estes, que contribuem positivamente para uma melhor qualidade de vida dos estudantes de enfermagem (Richards, 2015;Valdes-Badilla, Godoy-Cumillaf, Herrera Valenzuela & Durán-Agüero, 2015;Sharry & Timmins 2016;Primo, Molari, Luna, Bispo, Ossadad & Costa, 2017;Nogueira, Ferreira, Rodrigues, Murano, Pereira & Pereira, 2018). Para os mesmos autores, os estudantes de enfermagem apresentam baixos níveis de atividade física registando-se uma maior prevalência no sexo feminino, o que aumenta o risco para a sua saúde e pode influenciar as práticas de promoção de saúde.…”