“…Especificamente, a dificuldade de encontrar evidências sobre a relação entre testes psicológicos e segurança no trânsito reside nos seguintes aspectos: a) formação e/ou capacitação profissional inadequada/insuficiente para o exercício da atividade (Rozestraten, 1982;Sbardelini, 1990), b) problemas de validade da medida psicológica utilizada (Groeger, 2003;Silva & Alchieri, 2007, 2008, c) má qualidade do processo de avaliação psicológica, como, por exemplo, o uso de espaços inapropriados para a aplicação, as simplificações e os erros no uso dos testes, instrumentos copiados e o estabelecimento de critérios menos rigorosos para alguns candidatos à habilitação (Campos, 1973;CFP, 2006;Méa & Ilha, 2003;Quintela, 1977). Não obstante, ressalta-se que é dever fundamental dos psicólogos a prestação de serviços de qualidade, em condições de trabalho apropriadas, zelando o material privativo do psicólogo (p.ex., guardar adequadamente os testes), sendo ainda vedada a emissão de documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica (CFP, 2005).…”