A Oenocarpus Bacaba Mart. é um fruto muito apreciado por diversos consumidores das mais diferentes faixas etárias, sendo um fruto que pode apresentar diversos nomes populares como bacaba, bacaba-açu ou bacaba-verdadeira. A bacaba é uma palmeira nativa da região Amazônia, a qual pode ser uma fonte interessante de nutrientes. O objetivo do presente trabalho foi o estudo da polpa da bacaba paraense tendo como alvo a presença de constituintes fitoquímicos, caracterização físico-química, determinação da atividade enzimática da peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO), separação das mesmas por cromatografia de exclusão molecular e determinação da capacidade antioxidante pelos métodos de DPPH, CUPRAC, FRAP e ABTs. Neste trabalho foi possível purificar parcialmente as enzimas peroxidase (POD) e polifenoloxidase (POP) da polpa de bacaba (Oenocarpus Bacaba Mart.) utilizando o Sephadex G-50. Observou-se que apresentou um fator de purificação de 1,10 para a PPO e de 4,58 para a POD. Foi encontrada a atividade ótima dessas enzimas em relação ao pH, temperatura e concentração da solução extrativa. Por meio da cinética enzimática foram encontrados Km de 6,7x10-6M para POD e 2,1x10-5M para PPO. Foi encontrada presença de fenóis, antocianinas, antocianidinas, chalconas, auronas, flavonas, flavonóis, xantonas, leucoantocianidinas, saponinas, triterpenos pentacíclicos. Os flavonóides totais e fenólicos foram quantificados, sendo 16,41 mg de quercetina 100.g-1 e 98 mg de ácido gálico.100g-1. Verificou-se que a polpa de bacaba possui capacidade antioxidante medida pelos métodos DPPH, FRAP, CUPRAC e ABTs