<p class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 200%; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: initial; background-repeat: initial;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; font-family: ";Calibri";,sans-serif; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: ";Times New Roman";; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;" lang="EN-US">Objetivou-se analisar a associação entre a religiosidade e os comportamentos de risco à saúde (baixo nível de atividade física, consumo de álcool, drogas ilícitas, tabaco e comportamento sexual), de forma isolada e simultânea, em 6.264 adolescentes do Ensino Médio da Rede Pública no Estado de Pernambuco.<strong> </strong>Trata-se de estudo epidemiológico transversal que coletou informações por meio do questionário Global School-Based Student Health Survey. Na análise dos dados recorreu-se ao teste de qui-quadrado (<em>χ<sup>2</sup></em>) e à regressão logística binária. Os resultados revelaram que, entre os rapazes e as moças que estavam expostos aos 5 comportamentos de risco de forma simultânea, 61 e 90% (P<0,001), respectivamente, não possuíam ou não praticavam uma religião. Os adolescentes que não têm ou não praticam uma religião possuem mais chances de consumir álcool, cigarros, drogas ilícitas e ter um número elevado de parceiros sexuais, quando comparados aqueles que possuem e praticam uma determinada religião (P<0,05). Foi observado na análise ajustada que a prática de uma religião, independentemente da religião, foi considerada como fator de proteção para o consumo de álcool, cigarros, drogas ilícitas e número elevado de parceiros sexuais, quando comparados aqueles que tinham, mas não praticavam sua religião, sendo esta associação maior entre as moças que entre os rapazes. Não foi encontrada associação entre a prática religiosa e o nível de atividade física. Conclui-se que a religiosidade, independentemente da religião, mostrou-se associada à proteção aos comportamentos de risco à saúde neste grupo de adolescentes.</span></p>