Non-invasive monitoring of stress in captive wild animals. In recent decades, concerns about the welfare of captive-bred animals have intensified and, in parallel, measures addressed to evaluating the effects of an artificial environment and animal welfare are in demand. One way to assess animal stress is to perform noninvasive monitoring by evaluating the concentration of glucocorticoid metabolites in samples of feces. This technique is safe, convenient and practical, because there is no need to immobilize the animals, and feces collection is part of the daily routine adopted in captive breeding, so it hardly disturbs the subjects. The evaluation, however, needs to be interpreted with caution, because a rise in the concentration of glucocorticoid metabolites is not always related to poor welfare. For instance, positive behaviors such as play, copula and environmental enrichment can also increase glucocorticoid production by the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. In addition, animals with chronic stress may become habituated to their conditions and present a low production of glucocorticoid. Therefore, besides monitoring physiology, it is advisable to analyze behavioral responses to assess stress. The emergence or increase in the occurrence or frequency of behavior that is potentially indicative of stress, such as pacing and other stereotyped behaviors, may denote poor animal welfare. Therefore, in this paper we reviewed the methods used for non-invasive monitoring of physiological stress in Neotropical animals kept in captivity and highlighted the gaps to stimulate further research.Keywords: abnormal behavior, animal welfare, fecal glucocorticoids, HPA axis, stereotyped behavior.Resumo. Nas últimas décadas a preocupação com o bem-estar de animais criados em cativeiro foi intensificada e, paralelamente, houve aumento da demanda por estudos relacionados à avaliação do bem-estar desses animais. Uma das maneiras de avaliar o estresse dos animais é realizar o monitoramento não invasivo por meio da quantificação da concentração de metabólitos de glicocorticóides em amostras de fezes. Esta técnica é conveniente porque causa pouca perturbação aos animais durante a coleta das amostras, pois não há necessidade de imobilização dos animais; além disso, a coleta diária das fezes faz parte da rotina dos animais criados em cativeiro. A elevação na concentração de metabólitos de glicocorticoides, contudo, nem sempre está relacionada ao bem-estar empobrecido. Alguns exemplos confirmam que comportamentos positivos ao bem-estar dos animais, tais como brincadeira, cópula e o uso de enriquecimento ambiental também estimulam a produção e a elevação de glicocorticoides pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. Além disso, animais com estresse crônico também podem se habituar às condições do ambiente e apresentarem baixa produção de glicocorticoides. Dessa forma, além do monitoramento fisiológico, é recomendada a análise das respostas comportamentais para acessar o estresse. O aparecimento ou aumento na ocorrência ou frequência de com...