Aspectos nutricionais em obesos antes e após a cirurgia bariátrica Aspectos nutricionais em obesos antes e após a cirurgia bariátrica Aspectos nutricionais em obesos antes e após a cirurgia bariátrica Aspectos nutricionais em obesos antes e após a cirurgia bariátrica Aspectos nutricionais em obesos antes e após a cirurgia bariátrica Nutrition aspects in obese before and after bariatric surgery Nutrition aspects in obese before and after bariatric surgery Nutrition aspects in obese before and after bariatric surgery Nutrition aspects in obese before and after bariatric surgery Nutrition aspects in obese before and after bariatric surgery (SM). O estado nutricional pré-operatório foi avaliado pelo IMC e bioquímica (hemoglobina, hematócrito, albumina, proteínas totais, triglicérides (TG), colesterol associado à lipoproteína de alta (HDLc) e baixa (LDLc) densidade e glicemia de jejum (GJ). Nos períodos pós-operatórios (6, 12, 18, 24 meses) a avaliação nutricional foi feita pelas medidas de peso, perda ponderal, percentual de perda de peso (%PP), IMC e bioquímica incluindo ferro, ferritina e transferrina. Resultados: Resultados: Resultados: Resultados: Resultados: 71,2% eram do sexo feminino, idade de 38,4 ± 9,96 anos, 129,66±27,40 Kg e IMC 48,6 ± 8,9 Kg/m 2 , no pré-operatório. Receberam o diagnóstico de SM 26,8%, HA 52,7% e DM 2 11,7%. A bioquímica revelou TG, LDLc, GJ elevados, estando normais os demais parâmetros. Evolução antropométrica demonstrou perda ponderal progressiva, atingindo aos 24 meses IMC 31,7±5,82 Kg/m 2 (p< 0,001) e maior %PP (36,05%). Valores de TG, LDLc e GJ atingiram a normalidade a partir do 6° mês pós-operatório: 104,4mg/dL(p=0,018), 95,5mg/dL(p=0,263) e 84,8g/dL(p=0,004), respectivamente; transferrina apresentou valores reduzidos aos 6 meses. Prevalência maior dos sintomas ocorreu no 6° mês: alopécia (19%), vômitos (18%), intolerância alimentar (12,2%). Conclusão:Conclusão: Conclusão: Conclusão: Conclusão: A Cirurgia bariátrica foi um procedimento eficaz para promover perda ponderal e sua manutenção por dois anos, assim como melhora de parâmetros bioquímicos e co-morbidades, com sintomas clínico-nutricionais reduzidos e/ou evitados por monitorização nutricional. A obesidade mórbida, um estado de insulino-resistên-cia por excelência 1,2 está freqüentemente associada a síndrome metabólica (SM), condição que aumenta a mortalidade geral em cerca de 1,5 vez e a cardiovascular em aproximadamente 2,5 vezes 3,4 . A prevalência de SM em obesos mórbidos, na maioria dos estudos, encontra-se acima de 50% 2,5 . Existem evidências de que perdas de peso moderadas (5-10% do peso inicial) com tratamentos convencionais, através de abordagens nutricionais, farmacológicas e atividade física promovem benéficos metabólicos 6 . Atualmente, porém, a ferramenta mais eficaz no tratamento e controle da obesidade mórbida é a intervenção cirúrgica 7 . Apesar de ser invasiva, tem alcançado resultados satisfatórios, com redução superior a 50% do excesso de peso ou 30 a 40% do peso inicial 8 . Estes benefícios são mantido...