Biomateriais derivados de quitosana e hidroxiapatita com potencial para preencimento ósseo

Abstract

Título: Materiais nanoestruturados do sistema epoxídico DGEBA/dietilenotriamina modificado com um éster de silsesquioxano: propriedades mecânicas e térmicas.

Estudo comparativo da preparação e caracterização de cimentos à base de hidroxiapatita e galactomanana

“…Os materiais xenógenos são originados de individuo de espécie diferente, como por exemplo, o osso de origem bovina utilizado em implantes. Enquanto os aloplásticos são biomateriais sintéticos encontrados comercialmente em biocerâmicas, fosfato tricálcico (TCP), hidroxiapatita e ligas de titânio [22].…”

“…Pela interação com o tecido e o meio fisiológico, os biomateriais são divididos em: bioinertes, bioativos, biotoleráveis e reabsorvíveis. Os materiais bioinertes são aqueles que são aceitos pelo organismo, onde não há, praticamente, liberação de nenhum tipo de componente tóxico que possa reagir com os tecidos vizinhos [22]. Contudo, em 1986, na Inglaterra foi realizada a Conferência da Sociedade Europeia para Biomateriais, onde ficou determinado que o termo bioinertes não deveria mais ser utilizado, uma vez que todo material leva algum tipo de resposta ao tecido hospedeiro, no entanto, o termo bioinerte ainda é comum nas descrições dos biomateriais [11].…”

“…O colágeno puro ou misturado com outros compostos e o osso retirado do próprio ou de outro indivíduo ou de outra fonte animal (como o osso bovino), são considerados biomateriais naturais. Por sua vez, os biomateriais sintéticos podem ser considerados como: metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos [22].…”

Novas tecnologias aplicadas à engenharia biomédica: Uma Contribuição à Engenharia de Tecidos

“…Dentro desse universo, a hidroxiapatita vem ganhando destaque em várias aplicações, seja na medicina, engenharia, química, bioquímica e na odontologia. Nessa última área, a hidroxiapatita que é um excelente material bioativo para implantes de longa permanência, vem sendo utilizada, dentre outra aplicações, para manter e/ou recuperar o volume e a forma após extrações dentárias em áreas destinadas a posterior instalação de implante em titânio (Pires, 2010). Além disto, pode ser aplicada em sítios ósseos que sofreram reabsorções pela presença de cistos ou outras lesões, conforme ilustrado na Figura 6.…”

“…Scaffolds são suportes tridimensionais porosos (Figura 8), resultantes da combinação de um, dois ou mais materiais distintos, temporários em função do tempo de permanência no corpo humano e que deve possuir condições biofísicas e bioquímicas adequadas para alcançar propriedades em aplicações específicas. Sua estrutura deve apresentar poros interconectados que favoreçam tanto a diferenciação quanto a propagação das células mesenquimais, como também, a angiogênese que, por sua vez, irá proporcionar a neoformação óssea, permitindo manter o biomaterial integrado ao tecido hospedeiro (Joschek et al, 2000;Barbanti, Zavaglia e Duek, 2005;Pires, 2010;Rebelo et al, 2015;Ruan et al, 2018;Shu et al, 2018).…”