Biometria em Frutos e Sementes de Adenanthera pavonina L.

Abstract

Resumo: A Adenanthera pavonina L. é conhecida popularmente por carolinatento, olho-de-dragão ou falso-pau-brasil e suas as sementes tem ganho espaço no mercado do artesanato. O objetivo foi avaliar a biometria dos frutos e sementes de A. pavonina. Frutos e sementes foram colhidos manualmente em duas matrizes presentes no Assentamento Brinco de Ouro, município de João Câmara-RN. Desta forma, utilizou-se 100 frutos e 100 sementes, nos quais se avaliou o peso, o comprimento e o diâmetro das vagens, assim como, o número de sementes por vagem, o peso, o comprimento e o diâmetro das sementes. Os dados biométricos foram analisados por meio de distribuição de classe, com determinação de média, variância e desvio padrão. O comprimento das vagens variou entre 21 a 35 mm, já o peso das vagens variou de 2 a 9 g. Os frutos e sementes de A. pavonina L. submetidas à análise biométrica apresentaram variação em suas características de comprimento, diâmetro e peso não sendo assim considerados uniformes. Entretanto, são necessários estudos que venham gerar conhecimentos morfofisiológicos da espécie, visto que, a mesma, apresenta importância ambiental e econômica. Palavras-chave: Fabaceae; Falso-pau-brasil; Morfologia; Sementes. 1. Introdução A espécie Adenanthera pavonina L. é conhecida popularmente por carolina-tento, olho-de-dragão ou falso-pau-brasil. Nativa da África e Ásia, pertencente à família Fabaceae, subfamília Mimosoideae, apresenta porte arbórea semidecídua, tipicamente tropical, crescimento rápido e anualmente produz acentuada quantidade de semente (LORENZI et al., 2003). As sementes desta espécie tem ganhado espaço no mercado do artesanato, corante, bijuterias. Além disso, segundo Olajide et al. (2004) estas

Principais espécies de plantas exóticas utilizadas na arborização urbana no Estado do Rio Grande do Norte: Revisão bibliográfica / Main species exotic plants used in urban trees the State Rio Grande of Norte: Bibliographic review

“…As sementes viáveis são bastante utilizadas na recuperação de áreas degradadas (ALVES et al, 2015). Sua árvore apresenta ótimo potencial madeireiro para construção e reflorestamento, além de ser utilizada como forrageira e planta ornamental de parques e jardins residências (SANTOS et al, 2014).…”

Morfologia de frutos, sementes e plântulas, e aspectos de germinação de Adenanthera pavonina L. (Leguminosae)

“…Essa desuniformidade também pode estar ligada à variabilidade genética existente com maior intensidade em indivíduos arbóreos, pois a maioria destes ainda não passou pelo processo de domesticação e/ou melhoramento. Santos et al (2014), veri cou-se que o comprimento dos frutos apresentou uma média de 28,28 cm. O número de sementes consideradas bem formadas por fruto variou de 1 a 13, sendo que a maioria dos frutos apresentou de 9 a 10 sementes (Figura 1), o que está bem próximo ao encontrado por Santos et al (2014), que foi de 10,35 sementes por frutos para a mesma espécie.…”

“…Santos et al (2014), veri cou-se que o comprimento dos frutos apresentou uma média de 28,28 cm. O número de sementes consideradas bem formadas por fruto variou de 1 a 13, sendo que a maioria dos frutos apresentou de 9 a 10 sementes (Figura 1), o que está bem próximo ao encontrado por Santos et al (2014), que foi de 10,35 sementes por frutos para a mesma espécie. Porém, no estudo realizado por Nielsen e Guinet (1992) na região de origem da espécie, os autores veri caram que os frutos podem apresentar até 25 sementes por fruto.…”

Um caminho, várias histórias

“…São conhecimentos que se inscrevem do local para o total, são histórias e diferentes "vozes" que se projetam e se conectam (e desconectam). Há movimento nesse processo, por uma tentativa, sobretudo, da horizontalização dos conhecimentos e a recusa a totalidades hierárquicas (SANTOS, 2004).…”

“…Ainda sobre o trabalho de Escóssia e Kastrup (2005), as autoras também trazem outras extrapolações sobre essa compreensão de coletivo. As autoras se aproximam à ideia de redes (que dialogam com a noção de rede de Bruno Latour) e que vão ao encontro das discussões que teço, neste trabalho, com os autores 2015a), , Massey (2008) e Santos (2004; sobre a noção de totalidade, compreendida como movimento, inacabamento, desconexação e parcialidade.…”