Este artigo busca trazer à tona uma reflexão sobre o Paradigma Antropocêntrico do Design Moderno e a responsabilidade dos designers e profissionais afins enquanto agentes na reprodução de pensamentos e comportamentos decorrentes do progresso moderno, na criação e produção de objetos e serviços atualmente. Do mesmo modo, sugere como o Design pode corroborar nas transformações futuras, considerando aspectos socioeconômicos, políticos e culturais em acordo com as alterações climáticas ao longo das últimas décadas. Discorre, por meio de uma revisão bibliográfica e sem extenuar o tema, perspectivas em se lidar com novas representações, narrativas e práticas que acarretem num modo de viver pleno e diferente das previsões catastróficas e alarmantes para um futuro próximo, considerando a interferência humana em todas as formas vivas da Terra. Em síntese, tem-se uma reflexão e a indicação de movimentos de contribuição possíveis no Campo de Design, dado como resultado de uma pesquisa com abordagem qualitativa e do tipo descritiva sobre representações, narrativas, práticas e projetos de Design integrados e direcionados ao bem-estar das pessoas e associado à responsabilidade socioambiental.