A psoríase é uma patologia crônica que afeta pele, unhas e articulações, causando ônus físico e emocional. Essa doença é comumente tratada com formulações tópicas, fototerapia, medicamentos sistêmicos ou terapias combinadas. Entretanto, alguns desses tratamentos podem causar efeitos colaterais e apresentam alto custo, sendo inacessíveis para uma parcela da população. Dessa maneira, surge a necessidade de se buscar novas alternativas terapêuticas para o controle da psoríase. Dentre essas, destaca-se o uso de extratos vegetais. O presente estudo é uma revisão da literatura que teve como objetivos analisar o potencial terapêutico de espécies de plantas ocorrentes no Brasil e de produtos de origem vegetal para o tratamento da psoríase, bem como apresentar um panorama geral das patentes na área e do desenvolvimento de fitoterápicos no país. Para tal, foram consultados trabalhos científicos publicados nos últimos 25 anos, obtidos a partir de buscas nas bases PubMed, Science Direct, Scielo, dentre outras, empregando os termos “psoríase”, “extrato vegetal” e “planta medicinal”. Além disso, foi realizada uma busca de patentes na base de dados do INPI, usando “psoríase”, “extrato”, “planta” e “formulações” como palavras-chave. Os estudos analisados demonstram a eficácia de plantas medicinais e seus metabólitos no controle da psoríase, e os dados compilados acerca das inovações na área mostram que o setor de produção de medicamentos à base de espécies vegetais ainda avança no Brasil. Tais achados contribuem, portanto, para a futura consolidação de tratamentos à base de plantas, mais acessíveis e eficazes para o controle da psoríase.