Boas práticas na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica

Abstract

Resumo Objetivo: Avaliar a adesão dos profissionais de saúde a um conjunto de boas práticas de prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica, índice de conformidade às medidas individuais e associação de características clínicas dos pacientes e adesão ao conjunto de boas práticas com a pneumonia. Métodos: Estudo de coorte prospectivo realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário no período de maio de 2017 a outubro de 2017. A amostra foi composta por pacientes internados no período do estudo, que preencheram os critérios de inclusão, a coleta de dados foi realizada por meio de consulta a prontuários. Resultados: O item com maior adesão foi a avaliação diária da sedação e redução sempre que possível, 81 (91,0%), seguido da troca do circuito a cada 7 dias, 76 (82,6). A manutenção da pressão do cuff entre 20 e 30 mm H2O foi o item com menor adesão 22 (23,9%). A adesão ao conjunto completo apresentou conformidade em 20 (21,7%) das oportunidades. O estudo mostrou que quanto maior a adesão às medidas de boas práticas, menor é o risco de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica, porém não foi um dado estatisticamente significante. Os pacientes cirúrgicos e em uso de ventilação mecânica apresentaram maior risco de desenvolver PAV (p= 0,05). Conclusão: A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica pode trazer grave repercussão para o paciente, a aplicação de medidas com embasamento científico é fundamental, a fim de se prevenir a ocorrência deste agravo, que é uma das mais frequentes infecções relacionadas à assistência à saúde dentro das Unidades de Terapia Intensiva brasileiras.

O uso de checklist como estratégia para redução de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto

“…The profile of ICU patients submitted to mechanical ventilation was prevalently male, mean age 59 years-old, which confirms a previous study 6 . Research has found studies with the same predominance of male individuals 7,8 .…”

Risk Prevention of Ventilator-Associated Pneumonia Thorough Oral Hygiene: A Literature Review

“…Risk factors incidence of VAP in the ICU, including the history of disease/comorbidity patient, such as the history of lung disease, smoking, the history of diabetes mellitus, and the suction method [5]. Besides age, gender, trauma, and the influence of antibiotic use, VAP is also closely related to patient oral hygiene [15]. Although a diagnosis of VAP is difficult to be established, its incidence increased inpatient length of stay up to 9.6 days.…”

Boas práticas de enfermagem a pacientes em ventilação mecânica invasiva na emergência hospitalara

“…29 Despite its easy application, adherence rates to this care vary widely, signaling the need for strategies to raise awareness among professionals about the importance of this measure in the composition of good practice sets. 30 Of the precautions related to infection prevention, four stand out due to the study's level of evidence (IIb), from which were extracted: ventilator assembly with aseptic technique and protection of the Y-connection during opening of the system for aspiration; oral hygiene with chlorhexidine 0.12%; bronchial hygiene (aspiration) with aseptic technique after evaluations; and use of personal protective equipment during bronchial hygiene. 14 Ventilator preparation with aseptic technique 14 and protection of distal tracheal connection in open aspiration are justified by the potential risk of contamination during the procedure.…”

“…Recommended and proven to impact on the prevention of health care-related respiratory infections, including PAMV, hand hygiene was present in almost half (47.8%) of identified bundles in a review study, although their adherence among professionals remains below expectations, compromising patient safety. 30 To evaluate the sedation level of those who are under MV in the Hospital Emergency, the proposal, extracted from a study with evidence level VI, is to use scales such as Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS), which should be used to adjust drug infusion to meet patient's clinical need, avoiding excess sedation and minimizing the risk of treatment-induced adverse effects. 41 Research limitation is considered as not including studies with higher level of evidence, since systematic reviews and randomized clinical trials are the gold-standard for the application of care in practice.…”