2021
DOI: 10.22409/contracampo.v0i0.38578
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

#BoycottBlizzard: Capitalismo de Plataforma e a Colonização do Jogo

Abstract: Este artigo discute os mecanismos de governança e controle exercidos pela desenvolvedora de games Blizzard sobre seus jogadores e consumidores. Baseia-se na controvérsia que ocorreu entre a empresa e o jogador profissional Blitzchung, que se manifestou a favor dos protestos iniciados em Hong Kong em março de 2019. O atrito, além de despertar tensões entre consumidores e produtora, revela os métodos e dispositivos de dominação empregados pela empresa contra seus jogadores. Considerando a Blizzard como uma plata… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2021
2021
2024
2024

Publication Types

Select...
5

Relationship

1
4

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(2 citation statements)
references
References 15 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Para além de aproximar o Magic: The Gathering dos videogames, a digitalização desse jogo tem outro efeito, mais relevante para esta discussão. Ao posicionar a atividade de jogo dentro de uma plataforma digital, a empresa tem controle sobre quaisquer ações performadas por usuários, tal qual a governança exercida pela empresa Blizzard Entertainment em seus jogos digitais (Falcão, Mussa, Marques 2020). Dentro dos limites digitais impostos pelo código-fonte do software de Magic: The Gathering Arena, não há um mercado paralelo de troca de cartas e não é possível jogar com as cartas de outras pessoas, práticas possíveis no modo analógico.…”
Section: Plataformização Dos Jogos E Dos Rpgsunclassified
“…Para além de aproximar o Magic: The Gathering dos videogames, a digitalização desse jogo tem outro efeito, mais relevante para esta discussão. Ao posicionar a atividade de jogo dentro de uma plataforma digital, a empresa tem controle sobre quaisquer ações performadas por usuários, tal qual a governança exercida pela empresa Blizzard Entertainment em seus jogos digitais (Falcão, Mussa, Marques 2020). Dentro dos limites digitais impostos pelo código-fonte do software de Magic: The Gathering Arena, não há um mercado paralelo de troca de cartas e não é possível jogar com as cartas de outras pessoas, práticas possíveis no modo analógico.…”
Section: Plataformização Dos Jogos E Dos Rpgsunclassified
“…entre tempo livre, lazer e trabalho gratuito (BRIZIARELLI;ARMANO, 2017;BULUT, 2020;MARQUES;MACEDO, 2020).Garson (2019, p. 66) aproxima-se de nossa reflexão ao questionar a obra de Henry Jenkins, Joshua Green e Sam Ford (2014) com um argumento pertinente: "como lidar, no entanto, com a acusação de que as marcas exploram esse entusiasmo, lucrando com o trabalho não pago dos fãs?". Jenkins, Green e Ford (2014) partem…”
unclassified