Introdução: A congestão nasal, conhecida como "nariz entupido", é um sintoma resultante de estímulos nervosos que, por sua vez, provoca inflamação da mucosa nasal gerando, assim, a obstrução nasal. Diante do desconforto provocado pela congestão nasal, os indivíduos buscam aliviar este sintoma através de medicamentos de fácil acesso. Sendo assim, o farmacêutico é o responsável por manejar estes pacientes, assim como, orientá-los acerca do tratamento. Objetivos: Propor um algoritmo de conduta clínica-farmacêutica para casos de congestão nasal em farmácia comunitária. Metodologia: A partir de artigos indexados nas bases de dados eletrônicas e obedecendo os critérios de inclusão e exclusão, selecionaram-se artigos publicados no período entre 2010 e 2020 para a realização de uma revisão integrativa. Resultados e discussão: Através do levantamento bibliográfico e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão nas buscas avançadas, apenas 63 artigos foram mantidos, dentre estes 36 foram removidos após leitura exploratória, restando apenas 27 artigos. De acordo com a pesquisa realizada, é de atribuição clínica do farmacêutico manejar pacientes com doenças autolimitadas. Diante disso, o farmacêutico pode fazer uso de mecanismos para ajudar na tomada de decisão universalizando, assim, a conduta do profissional desde o momento do acolhimento até a escolha do tratamento sendo este farmacológico ou não farmacológico. Conclusão: Infere-se que o desenvolvimento de algoritmo de decisão tende a uniformizar a conduta farmacêutica diante de um quadro clínico de congestão nasal, visando instruir os farmacêuticos, reduzir complicações causadas pela automedicação e promover saúde aos pacientes.