Os descongestionantes nasais são fármacos utilizados no tratamento de doenças do trato respiratório superior alérgicas ou não. A maioria dos fármacos desta classe atua por mecanismos que envolvem as catecolaminas endógenas, com ação agonista em receptores adrenérgicos. A automedicação pode desencadear riscos aos usuários, pois mesmo sendo administrados localmente, por via intranasal, podem atingir a circulação gerando vasoconstrição local e sistêmica. O presente estudo teve como objetivo evidenciar aspectos gerais da automedicação com descongestionantes nasais, enfatizando seu mecanismo de ação intracelular, principais classes farmacológicas e os possíveis danos provocados a mucosa nasal devido o uso prolongado. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados LILACS, Google Acadêmico, Scielo e MEDLINE incluindo livros, legislações, monografia e artigos em língua portuguesa relacionados ao tema proposto. Por meio das informações coletadas na pesquisa, conclui-se que a falta de conhecimento sobre a utilização de determinadas medicações, falta de orientação e diálogo entre paciente e profissional, principalmente o farmacêutico, favorece a automedicação e os riscos advindos desta prática. Neste sentido a atuação efetiva do profissional na atenção farmacêutica pode contribuir para a maior segurança dos pacientes.
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RESUMOA ansiedade e a depressão são as doenças mentais que mais afetam a população, podendo atingir de 10-15% da população mundial. O tratamento é realizado por fármacos ansiolíticos e antidepressivos, que exercem sua função no sistema nervoso central (SNC), aumentando a disponibilidade de neurotransmissores, como dopamina, noradrenalina e serotonina. Acredita-se que em tempos de pandemia como a de COVID-19, iniciada no ano de 2020, a incidência dessas doenças aumentou, e consequentemente o consumo desses fármacos. Por isso esse trabalho teve por objetivo avaliar se houve aumento na dispensação de ansiolíticos e antidepressivos antes e durante a pandemia de COVID-19 em uma farmácia pública e privada do município de Rondon -PR, nos anos de 2019 e 2020.O trabalho foi realizado por meio de um estudo descritivo a partir da análise de dados coletados de arquivos de dispensações de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, registrados na base de dados das farmácias analisadas. A classe terapêutica que sofreu o maior aumento foram os antidepressivos, com aumento de 37% na farmácia privada. Em contrapartida na farmácia pública houve uma redução de 30% das prescrições de antidepressivos, em 2020 comparado ao ano anterior. Em relação aos ansiolíticos, observou-se diminuição de 15% nas dispensações no setor público, enquanto na farmácia comercial foi observada uma redução de apenas 3% no total, apesar de alguns fármacos desta classe terem apresentado um aumento. A partir desses resultados foi possível visualizar a repercussão do isolamento social ocasionado pela pandemia do Coronavírus e o impacto causado na saúde mental da população.
A pandemia da Covid-19 acarretou um abalo na saúde mental da população mundial, com possível impacto sobre o uso de psicotrópicos como os antidepressivos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento de prescrições de antidepressivos atendidas nos anos de 2019 e 2020, em uma farmácia privada do município de Maringá. Obteve-se um total de 1.571 prescrições de antidepressivos, dessas 572 do ano de 2019 e 999 do ano de 2020. Ao comparar a origem dos receituários, obteve-se um aumento de 108% de prescrições públicas e 45% de prescrições privadas, confirmando a hipótese inicial deste trabalho.
Com a pandemia da Covid-19, estudantes tiveram sua rotina modificada pela interrupção das atividades acadêmicas. O trabalho avaliou a autopercepção de saúde mental dos estudantes de medicina da cidade de Maringá-PR durante a pandemia da Covid-19, dentro do contexto de isolamento social. Dessa forma, realizou-se um estudo quantitativo e qualitativo utilizando um questionário aplicado on-line. Observou-se que 79,6% dos participantes perceberam que os sintomas de ansiedade, depressão e estresse apareceram com maior frequência; 71,4% sentiram necessidade de apoio psicológico profissional; 71,4% não sentiram necessidade de utilizar ou aumentar ouso de drogas lícitas, enquanto 51% necessitou usar medicamentos para os sintomas.
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