“…O quadro epidemiológico supracitado resulta das desigualdades socioeconômicas, da pobreza, da fragilidade dos sistemas de saúde, que dificultam o acesso ao diagnóstico e ao tratamento da população mais vulnerável, além do elevado índice de subnutrição, da migração e do envelhecimento das populações (Uplekar et al, 2015;Gebrezgabihe et al, 2016;Hino et al, 2018). Também pelo fato de atingir mais intensamente os países em desenvolvimento e suas respectivas condições socioeconômicas, propôs-se um conjunto de medidas aplicáveis pós-2015, denominado Estratégia pelo Fim da Tuberculose, com a finalidade de se reduzir a incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes, ou seja, redução de 80% da incidência quando comparado a 2015, e de 90% da mortalidade até 2035 (Uplekar et al, 2015;Kritski et al, 2016;Maciel, 2016;WHO, 2018).…”