Bullying and behavior problems reported by victims and teachers: brazilian findings

Abstract

Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência de bullying em uma escola pública brasileira e comparar os problemas de comportamento relatados por vítimas ao informado por seus professores. A Escala de Violência Escolar foi utilizada para identificar os alunos vitimas de bullying. Para avaliar problemas comportamentais foram utilizados o Youth Self Report e o Teacher Report Form. Dos 154 adolescentes avaliados, 30 (19,4%) foram identificadas como alvos de bullying, (M idade=12,4 anos, DP=0,7), sendo 24 meninos (80%). Desses, 16 (53,3%) atingiram níveis clínicos de problemas internalizantes, 11(36,6%) de externalizantes e 13 (43,3%) de problemas totais. Esta sub-amostra relatou mais problemas de internalização (F=13,40, p<0,001) e menos problemas de externalização (F=6,63, p<0,01) em comparação ao reportado pelos professores. A alta frequência de vítimas de bullying e os elevados escores de problemas internalizantes e externalizantes nessa sub-amostra apontam para a urgência de prevenir o bullying e tratar as vítimas.

Bullying Escolar: Uma Revisão Sistematica Da Literatura

“…Os estudos classificados como descritivos (por exemplo AGUIAR; BARRERA, 2017; ALCKMIN-CARVALHO; RAFIHI-FERREIRA; MELO, 2017;ALEXIUS et al, 2018;OLIVEIRA et al, 2016;COSTA, 2016;ZEQUINÃO et al, 2016) buscaram identificar a incidência de bullying escolar em contextos e populações específicas, caracterizando também os atores que compõem esse fenômeno e a participação deles nas situações de bullying. Todos os estudos (n=16) encontrados apontaram para a ocorrência do bullying em escolas brasileiras, particulares e públicas de diversos Estados, como também para sua incidência entre estudantes de ambos os sexos.…”

“…Entre os estudos analisados nesta RS, chama-se atenção para o uso de questionários e escalas como ferramentas metodológicas para desvelar a prevalência e perfil dos atores de bullying nas escolas (n= 31). Pudemos constatar, nestes estudos, como exemplo, seus caráteres descritivos (por exemplo AGUIAR; BARRERA, 2017; ALCKMIN-CARVALHO; RAFIHI-FERREIRA; MELO, 2017;ALEXIUS et al, 2018;OLIVEIRA et al, 2016;COSTA, 2016;ZEQUINÃO et al, 2016) que tiveram como objetivos descrever, analisar ou estimar a incidência de bullying e o perfil dos atores que vivenciam esse fenômeno. Essas contribuições são essenciais para a identificação de quem são os envolvidos e quais são os comportamentos mais corriqueiros em uma situação de bullying.…”

“…Este estudo indicou que 20,8% dos estudantes pesquisados eram agressores (índice de prevalência), que os meninos praticavam 2 vezes mais bullying do que as meninas e que a média de idade dos agressores se situava entre 14 e 15 anos. Outras pesquisas (OLIVEIRA et al, 2016;ALCKMIN-CARVALHO;RAFIHI-FERREIRA;MELO, 2017;SAMPAIO et al, 2015) mostram haver uma relação entre a idade e o perfil do sujeito na vivência do bullying: os alunos mais novos costumam ser os alvos de violência, enquanto os agressores encontram-se entre os estudantes mais velhos, com média de idade entre 13 e 15 anos.…”

Cross-informant ratings on emotional and behavioral problems in Nepali adolescents: A comparison of adolescents’ self-reports with parents’ and teachers’ reports

“…Teachers (like parents) report fewer total problems than adolescents [ 4 , 7 , 25 , 26 ]. To date, studies have shown that, whereas teachers seem to report considerably fewer internalizing problems than adolescents [ 4 , 7 , 27 , 28 ], they seem to report more externalizing problems, which might be connected to the fact that externalizing problems often disrupt the school environment and therefore tend to be more easily identified by teachers [ 4 , 27 ].…”

Construção da escala de violência psicológica contra estudantes universitários

“…A relação feita entre ambiente educacional e violência frequentemente se refere aos conflitos entre estudantes e aqueles em que eles se tornam agressores de seus educadores, inclusive na literatura (Alckimin-Carvalho, Rafihi-Ferreira & Melo, 2017;Anser, Joly & Vendramini, 2003;Azzi, R. G. et al, 2015;Moraes, R. D. de, 2005;Salgado, Bazon & Komatsu, 2017;Schreiber & Antunes, 2015;Stephan, Almeida, Salgado, Senra & Lourenço, 2013). Contudo, apesar de menos notificada ou de ser tratada como mínima (Insfrán, 2011;Silva & Castro, 2008), o abuso psicológico dos professores contra os estudantes existe e traz sérios prejuízos à vítima.…”