“…Há evidências bastante consistentes de que sofrer bullying na infância e na adolescência se configura como um fator de risco importante para a instalação e a manutenção de uma série de problemas de comportamento internalizantes, tais como: isolamento, depressão e ansiedade (Ledwell & King, 2013), e externalizantes, a exemplo da agressividade (Vaillancourt, Brittain, McDougall, & Duku, 2013). Além disso, pesquisadores apontam que ser alvo de bullying tem associação com o aparecimento de transtornos psiquiátricos, tais como transtornos do estresse pós-traumático (Albuquerque, Williams, & D'Affonseca, 2013), anorexia e bulimia nervosa (George, 2013), de mau rendimento acadêmico e de evasão escolar (Olweus et al, 1999;Sourander, Helstelä, Helenius, & Piha, 2000). Há, ainda, uma forte associação, verificada em estudos recentes, do engajamento em bullying como vítima com a ideação suicida e o suicídio (Espelage & Holt, 2013 (Sourander et al, 2000).…”