ResumoObjetivou-se conhecer em que medida os efeitos da fadiga e do estresse desencadeiam a Síndrome de Burnout (SB) em profissionais da saúde. Participaram 181 profissionais, com idade entre 21 a 62 anos (Média = 37,18; DP = 9,89), sendo 80,7% mulheres, de instituições públicas e privadas e de diversos estados. Os participantes responderam aos seguintes instrumentos: (1) Questionário sociodemográfico; (2) Questionário para a avaliação da Síndrome de Burnout (CESQT); (3) Escala de Avaliação da Fadiga; (4) Escala de Estresse no Trabalho (Job Stress Scale). Foram utilizadas estatísticas descritivas, teste Qui-Quadrado, correlação r de Pearson e Regressão Linear Múltipla. Os resultados indicaram a prevalência de um perfil de baixa SB (69,5%), seguido por um perfil deteriorado SB (20,6%). Ademais, a fadiga apresentou-se como a única preditora das dimensões da SB. Conclui-se que a fadiga, o apoio social e o controle como indicadores da SB.
Fatigue and Stress as a predictors of Burnout in Health Care Professionals
AbstractThe intent was to learn the extent to which the effects of fatigue and stress trigger Burnout Syndrome (BS) in health professionals. Study participants included 181 professionals, ages 21 to 62 (Mean = 37.18; SD = 9.89), being 80.7% women, from public and private institutions in various states. The participants answered the following instruments:(1) Sociodemographic questionnaire; (2) Questionnaire to Evaluate Burnout Syndrome; (3) Fatigue Evaluation Scale; (4) Job Stress Scale. Descriptive statistics, Chi-squared distribution test, Pearson correlation coefficient, and Multiple Linear Regression were used. The results indicated the prevalence of a low BS profile (69.5%), followed by a deteriorated BS profile (20.6%). In addition, fatigue was the only predictor of BS dimensions. It was concluded that fatigue, social support, and control are indicators of BS.
Fatiga y Estrés como predictores del Burnout en profesionales de la saludResumen Se objetivó conocer en qué medida los efectos de la fatiga y del estrés desencadenan el síndrome de Burnout (SB) en profesionales de la salud. Participaron 181 profesionales de instituciones públicas y privadas y de varios estados, con edades entre 21-62 años (media = 37,18, SD = 9,89), entre estos el 80,7% son mujeres. Los participantes respondieron a los siguientes instrumentos: (1) cuestionario sociodemográfico; (2) Cuestionario para la evaluación del Síndrome de Burnout (CESQT); (3) Escala de evaluación de la fatiga; (4) Escala de estrés en el trabajo (Job Stress Scale). Se utilizaron estadísticas descriptivas, prueba Qui-Cuadrado, correlación r de Pearson y Regresión Lineal Múltiple. Los resultados indicaron la prevalencia de un perfil de baja SB (69,5%), seguido de un SB perfil deteriorado (20,6%). Además, la fatiga se presentó como la única predictora de las dimensiones de la SB. Se concluye que la fatiga, el apoyo social y el control son los indicadores SB.