RESUMO A identificação do comportamento empreendedor vem encontrando dificuldades de mensuração, uma vez que os resultados e instrumentos, até então desenvolvidos, não têm apresentado um modelo comportamental de compatibilidade universal para o empreendedor e não têm seguido algumas recomendações encontradas na literatura para a pesquisa em empreendedorismo, considerando elementos circunstanciais e comportamentais. Nesse sentido, visando preencher essa lacuna, este artigo reporta um estudo sobre a construção e validação do Inventário de Barreiras e Facilitadores ao Empreendedorismo, composto por 8 subescalas independentes que mensuram as seguintes facetas: Intenção de Empreender; Risco; Acesso à Capital; Inovação; Oportunidade; Liderança e Gerenciamento; Rede de Relacionamento; Paixão. O estudo parte da premissa de que o indivíduo se depara com Barreiras e Facilitadores, de ordem comportamental e contextual (fatores sociais, econômicos e ambientais), que podem impelir ou inibir a ação de empreender. Por meio de técnicas de validação, chegou-se a um instrumento de baixo custo (lápis e papel) e de fácil aplicação (autorrelato), com parâmetros psicométricos adequados.
ResumoObjetivou-se conhecer em que medida os efeitos da fadiga e do estresse desencadeiam a Síndrome de Burnout (SB) em profissionais da saúde. Participaram 181 profissionais, com idade entre 21 a 62 anos (Média = 37,18; DP = 9,89), sendo 80,7% mulheres, de instituições públicas e privadas e de diversos estados. Os participantes responderam aos seguintes instrumentos: (1) Questionário sociodemográfico; (2) Questionário para a avaliação da Síndrome de Burnout (CESQT); (3) Escala de Avaliação da Fadiga; (4) Escala de Estresse no Trabalho (Job Stress Scale). Foram utilizadas estatísticas descritivas, teste Qui-Quadrado, correlação r de Pearson e Regressão Linear Múltipla. Os resultados indicaram a prevalência de um perfil de baixa SB (69,5%), seguido por um perfil deteriorado SB (20,6%). Ademais, a fadiga apresentou-se como a única preditora das dimensões da SB. Conclui-se que a fadiga, o apoio social e o controle como indicadores da SB. Fatigue and Stress as a predictors of Burnout in Health Care Professionals AbstractThe intent was to learn the extent to which the effects of fatigue and stress trigger Burnout Syndrome (BS) in health professionals. Study participants included 181 professionals, ages 21 to 62 (Mean = 37.18; SD = 9.89), being 80.7% women, from public and private institutions in various states. The participants answered the following instruments:(1) Sociodemographic questionnaire; (2) Questionnaire to Evaluate Burnout Syndrome; (3) Fatigue Evaluation Scale; (4) Job Stress Scale. Descriptive statistics, Chi-squared distribution test, Pearson correlation coefficient, and Multiple Linear Regression were used. The results indicated the prevalence of a low BS profile (69.5%), followed by a deteriorated BS profile (20.6%). In addition, fatigue was the only predictor of BS dimensions. It was concluded that fatigue, social support, and control are indicators of BS. Fatiga y Estrés como predictores del Burnout en profesionales de la saludResumen Se objetivó conocer en qué medida los efectos de la fatiga y del estrés desencadenan el síndrome de Burnout (SB) en profesionales de la salud. Participaron 181 profesionales de instituciones públicas y privadas y de varios estados, con edades entre 21-62 años (media = 37,18, SD = 9,89), entre estos el 80,7% son mujeres. Los participantes respondieron a los siguientes instrumentos: (1) cuestionario sociodemográfico; (2) Cuestionario para la evaluación del Síndrome de Burnout (CESQT); (3) Escala de evaluación de la fatiga; (4) Escala de estrés en el trabajo (Job Stress Scale). Se utilizaron estadísticas descriptivas, prueba Qui-Cuadrado, correlación r de Pearson y Regresión Lineal Múltiple. Los resultados indicaron la prevalencia de un perfil de baja SB (69,5%), seguido de un SB perfil deteriorado (20,6%). Además, la fatiga se presentó como la única predictora de las dimensiones de la SB. Se concluye que la fatiga, el apoyo social y el control son los indicadores SB.
Resumo O presente estudo teve como objetivo caracterizar fatores de risco, especificamente, a psicopatia, agressividade e a personalidade, em detentos brasileiros inseridos em atividade de ressocialização. Para tanto, contou-se com a participação de 48 detentos do sexo masculino, em regime fechado de uma unidade prisional, com idade média de 34,6 anos (DP = 8,68). Os seguintes instrumentos foram aplicados: (1) Questionário de Agressão de Buss-Perry;(2) Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade - IGFP - 5; (3) Levenson Self-Report Psychopathy scale; (4) Questionário Demográfico. Comparando com a literatura, os resultados revelaram um perfil divergente do tipicamente reportado, indicando baixa hostilidade, psicopatia primária e uma personalidade caracterizada pela amabilidade e abertura a mudança. Observou-se ainda que o tempo de inserção em atividade de ressocialização não guarda relações com os construtos avaliados. Discute-se o padrão inesperado comparando sua divergência da literatura e aponta-se para avaliação dessa população por métodos de controle de desejabilidade social.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.