RESUMO -A sepse, no período neonatal, está associada com a presença de fatores de risco para infecção e com o estado imunológico do recém-nascido.OBJETIVO. Verificar, em recém-nascidos com fatores de risco para infecção, o papel da proteína C reativa (PCR) 1 em 1991, é de uma resposta sistêmica à infecção manifestada pelo menos por duas das seguintes condições: hipotermia, hipertermia, taquipnéia e taquicardia, e, laboratorialmente, por alterações na contagem de leucócitos no sangue, dispensando a positividade da hemocultura.O quadro laboratorial de sepse, no período neonatal, permanece muito difícil, e o isolamento de um microorganismo no sangue, no líquor (LCR), na urina ou em qualquer outro local fechado constitui o exame mais específico para o diagnóstico de infecção, embora com alguns inconvenientes, o principal deles sendo o período de incubação da cultura de até 72 horas. Com esse período de incubação, 98% das culturas positivas serão identificadas, com exceção de alguns Staphylococcus coagulase negativos, anaeróbios e fungos 2 . Squire et al.3 , em 1979, mostraram que somente 82% dos RNs com infecção sistêmica comprovada por culturas post-mortem e achados de necropsia tinham culturas positivas in vivo. Visser e Hall 4 relataram que 15% dos RNs com diagnóstico de meningite e com cultura de líquor positiva tinham hemocultura negativa. Portanto, a negatividade da hemocultura não exclui infecção sistêmica.A cultura de urina deve sempre ser colhida de punção suprapúbica para evitar contaminação. É uma técnica relativamente difícil e o crescimento bacteriano demora o mesmo tempo que as outras culturas como a do LCR 5 . Os métodos para detectar a presença de antí-