Câncer De Pele Em Idosos Rurais: Prevalência E Hábitos De Prevenção Da Doença

Abstract

O objetivo do estudo é avaliar a prevalência e hábitos de prevenção do câncer de pele em idosos rurais. Estudo quantitativo e transversal. Amostra composta por 820 idosos rurais. Utilizou-se instrumento com questões estruturadas. O período de coleta dos dados foi de julho a outubro de 2014. As variáveis foram analisadas utilizando-se o pacote estatístico Stata®11.1 e, utilizados os testes Qui-quadrado e teste exato de Fisher, adotando-se 5% para o nível de significância. A prevalência de câncer de pele foi de 4,8% nesta amostra. Considerando-se os hábitos de exposição solar, 83,5% deles estão expostos ao sol neste estudo, 66,2% estão expostos durante o período em que a radiação ultravioleta é mais intensa e 73,0% nunca usaram protetor solar. Os resultados do estudo reforçam a necessidade de investimentos em prevenção e educação para este tipo de câncer.

Prevalência de diagnóstico e tipos de câncer em idosos: dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013

“…Therefore, the prevalence observed in this study can be explained, in part, by the use of selfreported information (yes or no). A cross-sectional study that assessed the prevalence and prevention habits of skin cancer in the elderly (n = 820) in rural Pelotas (RS), in the southern region of Brazil, found a prevalence of 4.8% 31 , indicating the non-recognition of this condition, current or even past, by the elderly.…”

Prevalência de doenças em mulheres do campo em município baiano

“…No Brasil, ele corresponde a aproximadamente 30% de todos os tumores malignos do país (CASTRO, 2018). Em um estudo realizado em uma cidade do Rio Grande do Sul, a prevalência do câncer de pele foi de 4,8% na população rural, acometendo proporção igual entre homens e mulheres, de 50% (FRANCISCO et al, 2018).…”

A importância da monitoria dentro da vivência na prática clínica acadêmica e profissional

“…Nesse sentido, Castro et al (2018) em seu estudo realizado com 820 trabalhadores rurais, demonstraram que 83,5% de sua amostra estava exposta à radiação solar em sua atividade laboral e que 66,2% o fazia durante o período em que a radiação ultravioleta é mais intensa. Um dado relevante ainda foi que 73% afirmam nunca fazer uso do protetor solar.…”