Objetivo: Analisar, através de uma revisão sistemática, os efeitos do treinamento resistido, aeróbico e de flexibilidade e suas adaptações crônicas na saúde do idoso. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, que partiu da estratégia PICo para a formulação da questão norteadora e seguiu as recomendações PRISMA Flow, realizada nas bases de dados Web of Science, SciELO, BVS e Trip database através dos descritores: Idoso, Exercício e Flexibilidade, bem como suas traduções para o espanhol e inglês, de acordo com os DeCS e o MeSh. Resultados. A amostra nos estudos variou de 17 a 420 idosos de ambos os sexos, com 90,9% dos estudos avaliando a flexibilidade em diferentes intervenções. De acordo com os resultados, pode observar em relação ao tipo de estudo que o mais utilizado foi o de ensaio clínico randomizado (ECR) com 21,42%, seguido por Caso Controle e estudo experimental com 17,85%. Levando-se em consideração o Protocolo de Exercícios: Testes aplicados, o mais empregado foi o teste de flexibilidade (Banco de Wells - Sentar e Alcançar) com 54,54%. Ressalta-se que 100% dos estudos relataram melhoras significativas do treinamento resistido na flexibilidade, força, e equilíbrio e composição corporal dos idosos, com impactos positivos em sua autonomia funcional. Conclusão: exercício físico para idosos, desde que executado dentro de volume e intensidade adequados e respeitando os princípios do treinamento desportivo, atuam de forma significativa na melhora dos componentes do condicionamento físico, melhorando sua autonomia funcional, proporcionando um envelhecimento saudável.
Palavras-Chave: Idosos. Exercício. Flexibilidade.