OBJETIVO: Avaliar o nível de atividade física e sua relação com a qualidade de vida, identificando queixas de dor ao sistema musculoesquelético e a condição de saúde mental dos professores da educação infantil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal, desenvolvido na cidade de Santarém, no estado do Pará. A pesquisa conta com uma amostra composta por 36 professores ativos e atuantes na educação infantil. A fim de contemplar o objetivo proposto do estudo, utilizou-se os seguintes instrumentos: World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-BREF), o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO) e Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21). RESULTADOS: Observou-se que 40,62% se encontram irregularmente ativas, sendo que 34% apresentaram-se satisfeitas com a saúde e 41% encontraram-se satisfeitas com sua qualidade de vida, nos últimos 12 meses apresentaram queixa de dor ou formigamento/dormência, sendo os punhos/mãos, as regiões mais citadas (43,75%), seguido de tornozelo/pé e parte de cima das costas (37,50%). Quando correlacionado a qualidade de vida com a atividade física das professoras, aquelas que apresentaram uma qualidade de vida boa (41%), 43,75% encontraram-se muito ativa/ativa, 46,15% são irregularmente ativas e aquelas que consideravam sua qualidade de vida má (6%), 12,50% encontraram-se muito ativa/ativa. Por fim, em relação aos sintomas emocionais e a qualidade de vida destas, nota-se que 71% demonstraram normalidade quanto aos aspectos emocionais e 36% exibiram severidade nestes. CONCLUSÃO: Conclui-se que a maioria das professoras não mantém regularidade na prática de atividades físicas. No entanto, uma proporção considerável delas relata satisfação em relação à saúde e à qualidade de vida. Paralelamente, evidenciou-se a presença de desconfortos físicos e desafios no âmbito da saúde mental.