No presente trabalho busca-se analisar, a partir da “teoria da redistribuição e do reconhecimento”, da norte-americana Nancy Fraser, e do conceito de “feminismo sem fronteiras”, da brasileira Marlise Matos, os movimentos do grupo internacional de feministas Economia Solidária Feminista Riveramento, o qual desenvolve suas atividades nas cidades gêmeas de Santana do Livramento (RS, Brasil) e Rivera (Uruguay) no período marcado pela Covid-19. Para tanto, realizou-se uma pesquisa empírica qualitativa por meio de entrevistas em profundidade, prática etnográfica virtual e análise de conteúdo de materiais publicados em redes sociais. Dessa forma, o trabalho está dividido em três partes: Introdução e metodologia; Análise da Economia Solidária Feminista Riveramento, à luz dos conceitos de “redistribuição e reconhecimento”, de Nancy Fraser, e de “feminismo sem fronteiras”, de Marlise Matos; e as Considerações finais.