“…Assim, a visão hegemônica sobre humanidade que existe hoje vinculada ao modelo vigente econômico, político, social, cultural é racista e genocida.Sendo que tem sido a partir desse modelo que as empresas mineradoras têm atuado e que em nome do "des-envolvimento", que nas palavras do estudioso Jorge Conceição (2009) "é ausência de envolvimento", fazem uso de uma política genocida para lucrar com as mortes.No combate ao racismo ambiental temos que nos atentar ao conceito de justiça ambiental que promova o acesso dos povos excluídos pelo seu pertencimento étnico--racial aos direitos sociais, culturais, ambientais e, principalmente, ao direito à vida. É possível trazer como reflexão para pensarmos a respeito da desconstrução do racismo ambiental a necessidade da construção de um outro paradigma, que valorize a diversidade da natureza e dos diferentes grupos étnico-raciais, como o que é trazido pelo autor JorgeConceição (2009): silva, a. p.; conceição, c. r.; pirró, j. c. f. assessoria Técnica Independente: a luta por direitos das populações atingidas por barragens de mineração rev. ufmg, belo horizonte, v. 27, n. 2, p. 280-309, mai./ago.…”