“…Esboçar esse método e diferenciá-lo dos demais demandará, pois, um rigor e um apreço pelas idiossincrasias de cada modo de fazer pesquisa em música, respeitando seus limites, mas também deixando outros borrados a fim de que possamos ir para além do que já é visto como paradigmático. Afinal, nessa "montanha invisível chamada música", como diria Paulo Costa Lima, há elementos de familiaridade e estranheza, como um jardim familiar, mas também estranho, inacessível, apresentando o real da voz no nosso cotidiano, com a composição modelando e antecipando o objeto sonoro (Lima, 2012), variando para explorar os motivos (Bertissolo, 2013), repetindo até ficar diferente.…”