A pesquisa teve como objetivo investigar a influência dos perfis de profissionais das equipes executivas e de gestão de empresas gestoras no desempenho de fundos de investimentos no Brasil, à luz da teoria da sinalização, entre os anos de 2011 a 2015. Coletou-se as informações sobre perfis de executivos e gestores, a variável de desempenho dos fundos (Índice de Sharpe) e as variáveis de controle por meio dos 'Anuários da Indústria de Fundos de Investimento' e da Comdinheiro. Os resultados mostram que 51,70% dos gestores do sexo masculino apresentaram relações positivas com o Índice de Sharpe quando os fundos são analisados conjuntamente (Renda Fixa, Fundos de Ações e Multimercado), todavia ao analisar os fundos de forma separada, por meio de suas classes, não foi observada significância estatística, não sendo possível ter um resultado conclusivo sobre a diversidade de gênero. Ademais, a formação em área de negócios não influenciou no índice de desempenho, contudo houve relações positivas e significantes entre ‘anos de instituição’ e Índice de Sharpe quando se analisa as classes de fundos conjuntamente ou apenas os Fundos de Multimercado. Outrossim, a variável 'anos de mercado' influenciou de forma negativa no Índice de Sharpe, havendo como explicação o fato de os profissionais experientes se preocuparem com a sua reputação e por isso tomarem decisões que podem impactar nos rendimentos de cotistas. Posto isso, informações de baixo custo como ‘anos de instituição’ e 'anos de mercado' contribuem para os investidores na seleção de altos executivos e gerentes.