Características do uso e abuso de drogas da população em tratamento em centro atenção psicossocial infanto juvenil na Cidade do Recife / Characteristics of drug use and abuse of the population under treatment at a psychosocial care center for young children in the City of Recife

Leandro, Marcos Martins; Rosas, Marina Araújo; Nóbrega, Keise Bastos Gomes da; Maranhão, Luziana Carvalho de Albuquerque; Epalanga, Anne Krishna Primo Sicato; Facundes, Vera Lúcia Dutra

doi:10.34119/bjhrv3n5-076

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“…Além disso, vale destacar que a quantidade de usuários em situação de rua também foi expressiva (Figura 1). (12)(13)(14)(15)(16)(17) . As questões de gênero que envolvem o cenário de cuidado em saúde mental ainda carregam estigmatizações sociais relativas à busca de tratamento pelas mulheres, apesar de alguns estudos trazerem um aumento no consumo de substâncias psicoativas por elas (17)(18) .…”

Section: Tratamento E Análise Dos Dadosunclassified

Perfil sociodemográfico e farmacoterapêutico de usuários dos Centros de Atenção Psicossocial III Álcool e Drogas

Almeida,

Souza,

Souza

et al. 2023

SMAD, Rev Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog

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Objetivo: caracterizar sociodemograficamente e traçar o perfil farmacoterapêutico dos usuários de dois Centros de Atenção Psicossocial III Álcool e Drogas, um infanto-juveniladulto e outro adulto. Metodologia: estudo documental, exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa, por meio da análise dos prontuários e entrevistas semiestruturadas. Resultados: foram incluídos 156 usuários, dos quais a maioria era do sexo masculino, solteiro, negro ou pardo, ensino fundamental incompleto, desempregado, idade entre 18 e 29 anos. A droga de predileção foi a maconha e o início do uso, em sua maioria, foi na faixa etária de 7 a 15 anos. Prescrição de medicamentos como manejo da dependência ocorre em 65% dos casos, sendo os benzodiazepínicos e os antidepressivos os mais prescritos. Conclusão: o perfil sociodemográfico encontrado é compatível com a literatura e o impacto dos fatores sociais que levam à vulnerabilidade dos usuários tem estreita relação com o uso de substâncias psicoativas. O uso de medicamentos na dependência química ainda é uma intervenção incerta, devido aos problemas físicos e mentais resultantes dessa dependência, das interações medicamentosas e com as substâncias utilizadas, além da adesão medicamentosa, levando, muitas vezes, a uma troca de “drogas” por “drogas”.

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