“…Pela grande importância da criptococose como problema de saúde pública, o presente trabalho objetivou determinar a magnitude da infecção em um hospital de urgência do interior de São Paulo. Research, Society and Development, v. 9, n. 9, e598997642, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7642 8 A neurocriptococose é descrita como a forma clínica mais frequentemente observada, ocorrendo em mais de 80% dos pacientes, seja isolada ou em associação a forma pulmonar (Colombo, 2015 Segundo a literatura, devido ao seu caráter predominante de infecção oportunista, a criptococose é mais prevalente em humanos com condições de risco, principalmente com imunodepressão pelo HIV, linfomas, leucemias, uso de corticoides e transplantes (WHO, 2018). Neste espaço amostral, a maior parte dos casos (71%) não ocorreu em pacientes com diagnóstico de HIV, discordando de autores que asseguram ser este o grupo mais acometido mundialmente pela criptococose, pois a falta de células de defesa predispõe esses pacientes ao desenvolvimento dessa patologia (Candiani, 2007).…”