“…A correção cirúrgica primária tem a finalidade de recuperar a anatomia e a funcionalidade dos músculos envolvidos para possibilitar a adequação do mecanismo velofaríngeo. Entretanto, em alguns casos, a disfunção velofaríngea pode persistir mesmo após a palatoplastia primária (BICKNELL;McFADDEN;CURRAN, 2002;MINK van der MOLEN et al, 2009;YAMASHITA et al, 2011), resultando em alterações de fala características como a hipernasalidade, a emissão nasal de ar e as articulações compensatórias (PEGORARO-KROOK; JONES, 2005;PERSSON;ELANDER, 2006;SMITH;KUEHN, 2007;MITUUTI et al, 2010;TRINDADE, 2010 A realização de um diagnóstico preciso das alterações da comunicação oral na presença da fissura de palato auxilia o processo de reabilitação, direcionando a conduta de tratamento para a disfunção velofaríngea (AMARAL; GENARO, 1996;SUGUIMOTO, 2007). Com este propósito, a verificação da influência de estímulos de fala de alta e baixa pressão intraoral sobre a nasalidade e a nasalância de indivíduos com fissura palatina previamente reparada foi o objeto de estudo do presente trabalho.…”