ResumoA pimenta-do-reino é uma planta trepadeira originária da Índia, é uma das condimentares mais valorizadas do mundo, com grande valor econômico dentro da olericultura, permitindo que a atividade desenvolvida pelos pipericultores seja altamente rentável. Essa especiaria é um importante produto agrícola para o Brasil. O Brasil está entre os cinco maiores exportadores de pimenta-doreino do mundo e o Pará se destaca como o maior produtor nacional, porém vários fatores têm contribuído para a diminuição da produção. Diante disso, o trabalho teve por objetivo analisar o comportamento das exportações, produção e produtividade dessa cultura no Brasil de 2005 à 2015 buscando entender os motivos das oscilações dessas variáveis dentro do período estudado. Foi realizado um levantamento de informações sobre exportação, importação e produção da Pimentado-reino no Brasil e no estado do Pará. Os dados foram obtidos do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) e da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations). A análise dos dados foi realizada utilizando-se o método de estatística descritiva por meio de tabelas e análises gráficas. Verificou-se que há uma grande disparidade na produção dos estados brasileiros e que mesmo sendo o maior produtor, o Pará não tem a maior produtividade do país. Diversos fatores têm contribuído para a diminuição da produção, dentre esses fatores estão problemas fitossanitários, infraestrutura, tecnologia, entre outros. Dessa forma, investir em mais tecnologias, em pesquisa para o desenvolvimento de variedades mais resistentes, assistência técnica aos produtores são fatores que contribuirão bastante para que o país produza com mais eficiência e continue a se destacar no panorama internacional.
Palavras-Chave:Piper nigrum L., panorama nacional, panorama mundial.
IntroduçãoA pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é uma planta trepadeira originária da Índia, de grande produtividade, é uma das condimentares mais valorizadas do mundo, com grande valor econômico dentro da olericultura, permitindo que a atividade desenvolvida pelos pipericultores seja altamente rentável (MAGEVSKI et al., 2011).