A pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) é amplamente utilizadas para diversos fins, tais como, plantas ornamentais, condimentos e até empregadas na medicina popular. Desta forma, o objetivo do estudo foi verificar o efeito da aplicação de diferentes doses de ácido-indol-3-butírico (AIB) no crescimento e na qualidade de mudas da cultivar Kottanadan. O estudo foi realizado no de viveiro da fazenda Experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, situado no Norte do Estado do Espírito Santo, Brasil. Foram utilizadas estacas da cultivar Kottanadan, com aplicação de AIB via liquido, nas dosagens de: 0, 500, 1000, 1500 e 2000 mg L-1. As mudas foram dispostas em delineamento de blocos casualisados, com cada unidade experimental constituída por 25 plantas, totalizando 500 plantas no campo experimental. 185 dias após o plantio foram avaliadas as características: altura de planta; comprimento do sistema radicular; área foliar; diâmetro do caule; massa seca da parte área; massa seca do sistema radicular; massa seca total; e índice de qualidade de Dickson. A aplicação AIB promoveu melhoras no crescimento e na qualidade de mudas, entretanto as concentrações elevadas limitaram seu desenvolvimento. Assim, indicamos a concentração de 1420,10 mg L-1 pois esta dosagem implicou em melhor qualidade das mudas.
Estratégias de manejo agrícola podem melhorar a produção, especialmente em regiões com condições ambientais críticas para o desenvolvimento de culturas agrícolas, porém, em plantas como o abacaxizeiro, ainda carece de pesquisa aplicada para otimizar a produção e a qualidade dos frutos. Este trabalho, teve como objetivo avaliar o desenvolvimento das plantas e a qualidade dos frutos do abacaxizeiro das cultivares Pérola e Vitória, submetidas a dois métodos de cultivo (com e sem mulching) e dois tipos de capina (química e manual). O experimento foi conduzido na Região Norte do Espírito Santo, em delineamento de blocos casualizados, esquema fatorial triplo 2x2x2, onde avaliaram-se as cultivares Pérola e Vitória, inclusão ou não de mulching e realização da capina química ou manual. As plantas foram avaliadas quanto ao desenvolvimento vegetativo, teores de macro e micronutrientes e índice SPAD na folha D. Foram avaliadas a firmeza, massa, comprimento, diâmetro central e características físico-químicas. Nas condições edafoclimáticas do experimento, a cultivar Pérola teve crescimento mais rápido, porém teor de sólidos solúveis baixo (12º Brix) em relação à ‘Vitória’, apresentando-se indiferente em relação ao tipo de capina e mulching. Já a cv. Vitória produziu frutos com maior firmeza e teor de sólidos solúveis de 16 ºBrix, com importantes incrementos com o uso de mulching e capina manual, destacando-se nas características físico-químicas relacionado a qualidade dos frutos, o que leva a recomendar -se o uso destas técnicas para seu cultivo na região Litoral Norte do Espírito Santo.
A qualidade dos frutos do abacaxizeiro tem sido atribuída ao desenvolvimento de uma folha madura, denominada de “folha D”, como se fosse um padrão para a espécie, independente da cultivar e do manejo das plantas. O manejo da floração do abacaxizeiro é uma prática agronômica consolidada e possibilita o planejamento da colheita antecipada, porém, ainda são necessários estudos em campo. A análise de redundância pode ser uma ferramenta útil para identificar padrões de resposta do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo correlacionado ao manejo agronômico, possibilitando a definição de estratégias eficientes. Sendo assim, objetivou-se com este trabalho avaliar por meio da análise de redundância quais características vegetativas explicam a qualidade dos frutos do abacaxizeiro ‘Vitória’, considerando o manejo da floração. O estudo foi realizado com dados obtidos de uma pesquisa aplicada, conduzida em campo, em quatro épocas de plantio (janeiro, abril, julho e outubro), utilizando dois tipos de mudas (filhote de 100 a 200g e rebentão de 201 a 300 g) e três idades de indução floral (8, 10 e 12 meses). Foram obtidas seis características de plantas (comprimento e largura da folha “D”, número de folhas, área foliar e número de mudas dos tipos rebento e filhote) e 21 características de qualidade físico-químicas de frutos (comprimento, diâmetro e circunferência do fruto, diâmetro do cilindro central, espessura da polpa, rendimento de polpa, porcentagem de área translúcida, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, vitamina C, estádio de maturação, firmeza da casca, cor da polpa). A partir destes dados foram obtidas as relações entre características de plantas, consideradas características explicativas, e características de frutos, consideradas características respostas através da análise de redundância (RDA), utilizando o software R versão 3.5.1. Com a eliminação da característica explicativa área foliar, o modelo contendo as outras cinco características explicativas restantes, foi estatisticamente significativo, existindo relação válida entre as cinco características de planta e as 21 características de frutos nos 24 ambientes. Desta forma, a análise RDA empregou cinco características explicativas (comprimento e largura da folha “D”, número de folhas e número de mudas dos tipos rebento e filhote) para o modelo. Conclui-se que a maioria das características de frutos, tiveram baixa variabilidade entre elas, e com as características ambiente. O número de folhas é a característica que mais se relaciona com peso do fruto do abacaxizeiro ‘Vitória’.
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