Caracterização de crianças em tratamento cirúrgico em um hospital escola no sul do Brasil

Abstract

Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo que teve por objetivo caracterizar crianças submetidas a tratamento cirúrgico em um hospital de ensino no sul do Brasil. Por meio da análise documental foram analisados os prontuários das crianças que internaram no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) no período de janeiro a dezembro de 2006, totalizando 107 prontuários. Os dados foram submetidos a análise estatística simples. Constatou-se que a maioria das crianças internadas no período eram do sexo masculino, estavam em idade escolar e eram procedentes da região central do Rio Grande do Sul, sendo o diagnóstico mais comum as apendicites agudas. A média de dias de internação ficou em torno de cinco dias. 88% das crianças tiveram a mãe como principal cuidadora. Por fim, recomenda-se atenção da equipe de enfermagem em relação à quantidade e qualidade dos registros nos prontuários.

Perfil clínico-epidemiológico de crianças e adolescentes hospitalizados na enfermaria de cirurgia pediátrica em um hospital de referência no Rio de Janeiro

“…Na população estudada notou-se que o sexo masculino foi o mais exposto, sendo responsável por 130 (63,7%) das internações, este resultado também foi encontrado em outros dois estudos realizados no sul do Brasil (Silveira et al, 2011;Tacla et al,2008).…”

“…Em relação a faixa etária, a maior prevalência encontrada foi em lactentes 85 (41,6%) seguidos por pré-escolares 73 (35,8%), tal resultado difere do encontrado por Dassie e Alves (2011), que obtiveram maior frequência na faixa etária de um a três anos (30,0%) e por Silveira et al (2011) que encontraram 73% das crianças em idade pré-escolar e escolar em Santa Maria. Os achados do presente estudo podem ser explicados devido ao cenário de obtenção dos dados tratar-se de um hospital voltado à assistência materno-infantil e de adolescentes, sendo sua maternidade referência para gestação que envolva risco fetal, além do acompanhamento de malformações congênitas na população pediátrica.…”

A violência intrafamiliar contra a criança e o mito do amor materno: contribuições da enfermagem

“…9 Ainda, destaca-se que na presença de doença, na maioria das vezes, a mãe é a principal cuidadora, confirmando o papel materno idealizado socialmente. 21 Portanto, a natureza humana é complexa e multifacetada e não pode ser associada somente ao sexo ou ao papel que exerce a fonte da violência, pois em alguns momentos as mães agridem e por outros elas cuidam em excesso, renegando ao próprio cuidado de si.…”

Cuidado familial das crianças com necessidades especiais de saúde: um processo (sobre)natural e de (super)proteção

“…17 Taking care of the CSHN at home requires full-time dedication, usually causing the caregiver to abandon his or her job to dedicate to the child, revealing the abnegation experienced in the family routine. 18 The family members are recognized as promoters of care and they develop healthcare strategies in the community based on their past experiences. 19 Thus, the care ends up being carried out by the family member/caregiver according to his or her concept of care, previous knowledge or even the knowledge acquired during practice.…”