A pitaya-rosa de polpa vermelha também chamada apenas de “pitaya vermelha” (Hylocereus polyrhizus) destaca-se entre muitas espécies devido a abundância de componentes existentes em sua casca e polpa. O objetivo deste trabalho é executar análises físicas, bromatológicas, fitoquímicas e toxicológicas em busca de obter dados e comprovações científicas dos compostos bioativos existentes no fruto da espécie Hylocereus polyrhizus. Os estudos realizados são de natureza experimental e mista, quantitativo e qualitativo, exercidos sobre amostras obtidas na Cidade de Belém, no Estado do Pará. A pitaya é uma fruta cítrica que contém compostos bioativos e essenciais que puderam ser confirmados nas análises como alcalóides, flavonóides, saponinas e antraquinonas, além de quantidades consideráveis de ácido ascórbico (vitamina C). Quanto ao teor de sólidos solúveis, a média observada foi de 3.43 (21°C) Brix e pH de 4.21 com a presença positiva de açúcares redutores. O carácter físico do fruto se mostrou promissor quando comparado a outras literaturas, com médias de diâmetro razoavelmente superiores a espécies de outras regiões com 83,47mm, algo que beneficia o comércio e consumo. No entanto, a ingestão exagerada de um alimento por parte da população pode acarretar quadros de toxicidade no organismo, sendo viável que pesquisas toxicológicas como a determinação de metemoglobina demostrarem a confiabilidade de espécies exóticas como a pitaya, por conter concentrações seguras desta molécula, com uma média máxima de 1,85% contra 2% do parâmetro aceitável. Em vista disso, é importante buscar e comprovar novas fontes de compostos químicos benéficos a serem utilizados, tanto para possíveis fins farmacêuticos quanto ao uso nutricional, através do consumo in natura do fruto.