Caracterização Físico-Química, Química e Quimiométrica de Águas Subterrâneas dos Aquíferos Pirabas e Barreiras em Municípios do Estado do Pará

Abstract

A extração de águas subterrâneas é vista como a principal fonte alternativa para suprir a escassez de água potável, levando a uma preocupação acentuada quanto a sua qualidade. Assim, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar as águas subterrâneas dos aquíferos das formações Pirabas e Barreiras através de parâmetros físico-químicos e químicos de qualidade da água e aplicação de métodos estatísticos multivariados na avaliação dos resultados. A pesquisa foi desenvolvida nos municípios de Benevides, Barcarena, Abaetetuba e Capanema, no Estado do Pará. Foram determinados in situ o potencial hidrogeniônico (pH), turbidez (Turb), oxigênio dissolvido (OD), condutividade elétrica (CE), temperatura (Temp) e sólidos totais dissolvidos (STD). Em laboratório, foram determinadas as concentrações de acidez (ACD), alcalinidade (ALC), cloreto (Cl-), dureza total (DT) e os teores de cálcio (Ca 2+) e magnésio (Mg 2+). Através da análise de componentes principais observou-se nitidamente a formação de dois grupos distintos formados pelas amostras de água provenientes das formações Pirabas e Barreiras. De acordo com os resultados obtidos por meio das análises físicoquímicas e químicas, assim como a aplicação da ANOVA, seguida do teste de Tukey, e da estatística multivariada, foi possível caracterizar as águas subterrâneas oriundas das formações Pirabas e Barreiras. A caracterização das águas subterrâneas pode ter sofrido influência das características geográficas de cada município e, as peculiaridades dos principais aquíferos. Quanto à qualidade das amostras de água subterrânea pode-se aferir que as águas consumidas pelos moradores necessitam de um tratamento prévio, quanto aos padrões de potabilidade recomendados pelas legislações vigentes. Palavras-chave: aquífero; recurso hídrico; água subterrânea.

Caracterização físico-química da água de um rio urbano amazônico, Capanema, Pará, Brasil

“…Valores de Oxigênio Dissolvido para as estações menos chuvosa e chuvosa com a média geral para os períodos Gomes et al, (2019). ao estudarem a área de inundação da reserva extrativista Lago de Cuniã em Rondônia, observaram que a temperatura e a presença de matéria orgânica em decomposição influenciam na dissolução e aumentam o consumo de oxigênio, os autores afirmam que águas tropicais, especialmente as de área de várzea apresentam baixas taxas de dissolução de oxigênio em camadas próximo ao leito Silva et al, (2018). atribuíram os baixos teores de OD em águas sob a influência das formações geológicas presentes no Nordeste Paraense a decomposição da matéria orgânica e a respiração de organismos.…”

Avaliação das características físico-químicas da castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) e da castanha portuguesa (Castanea sativa mill.)

“…O índice de acidez apresentou valores superiores ao encontrados Freitas (2009), de 1,18%. O que indica que as amêndoas estão próprias para consumo, porém, apresentando grau de deterioração significativamente mediano, o qual está diretamente ligado aos ácidos graxos e as reações de oxidação de lipídeos presentes nas castanhas.As amêndoas de castanha do Brasil apresentaram teor considerável de cinzas de 3%, semelhante aos relatados nos estudos deSilva (2017), Takemoto et al (2001), Freitas (2009 eFernandes (2011), com valores de 3,34; 4,21; 3,65 e 4,24%, respectivamente.As amostras de amêndoas de castanha do Brasil apresentaram teor de umidade de 10% a 11%, o que é desfavorável ao aumento da vida de prateleira desses alimentos, pois o alto conteúdo de umidade prejudica na preservação desses alimentos por um longo período. No entanto, de acordo com a normativa (nº 8) do MAPA(BRASIL, 2005), prevalece teor de umidade de até 15% para pós e produtos de origem farinácea.O teor de proteína obtido para ambas as amostras de castanhas neste estudo, é similar ao encontrado porSouza e Menezes (2004), o qual apresentou 14,29%.…”